maio 02, 2012

Paneer Caseiro







A volta ao mundo continua e hoje fomos parar a um destino já tinha tido direito a uma paragem aqui pelo terminal Passe Vite, a distante e incrível Índia! Um cantinho da terra tão vasto que os poucos dias em que tive o privilégio de o pisar só me deixaram sentir um bocadinho da sua magia. Ainda assim foi uma experiência inesquecível onde encontrei o melhor e o pior da humanidade, cenários de perder a respiração e verdadeiros tesouros perdidos... Voltei com a sensação que tinha deixado uma imensidão de histórias por descobrir e agora está na lista das viagens a repetir... Da próxima vez vou-me perder por lá!

O Paneer é um queijo que acompanha a cozinha Indiana desde o inicio dos tempos e é muito semelhante ao nosso requeijão mas mais rijo. Como não se derrete é quase sempre usado em cubinhos fritos para acompanhar caris e guisados. Ao contrário de muitos outros queijos não se usa coalho animal, tornando-o perfeito para os vegetarianos.

Como no Leite de Amêndoas adorei fazer Paneer Caseiro... Para mim há qualquer coisa de poético em regressar aos processos manuais e saborear algo feito por nós de uma forma tão sustentável e natural. E fico com a certeza que um dia, na quinta dos meus sonhos, vai viver uma cabrita chamada Rosa que me vai dar leite fresquinho todos os dias em troca de amor e comida.






A próxima paragem na Índia vai ser um Saag Paneer, um delicioso caril de espinafres com cubinhos de Paneer fritos.


Ingredientes (200g de Queijo)

1 litro de Leite Gordo fresco (usei de vaca)
3-4 colheres de sopa de Sumo de Limão
Oregãos frescos a gosto (opcional)

Tecido Musselina
Cordel


Preparação

Aquecer o leite e os oregãos numa panela grande e de fundo pesado em lume médio.
Deixar ferver ligeiramente durante um minuto e baixar o lume.
Acrescentar uma colher de sopa do sumo de limão e mexer rapidamente com uma colher de pau.
Ir juntando o sumo de limão aos poucos e mexendo sempre, até que o leite se separe em pequenos coágulos e em soro.
Assim que isto acontecer, desligar o lume.
Forrar uma outra panela com a musselina (certifiquem-se que é grande o suficiente para se poder atar e pendurar) e coar o leite.
Atar o tecido, passar o queijo (neste momento temos requeijão!) em água fria e pendurar durante 30 minutos (podem pendurar na torneira do lava-loiças e deixar que o excesso de água caia numa pequena bacia).
Depois de escorrido colocar o queijo, ainda dentro do tecido, num prato fundo com outro prato por cima.
Colocar peso no prato superior (um kilo de arroz, por exemplo) e deixar coar por pelo menos 1 hora.
Está pronto a usar! ...aguenta no frigorífico cerca de uma semana.

Não deitem fora o soro que sobra. Pode-se fazer variadíssimas coisas com ele, desde regar as plantas ao pão roti, outra especialidade indiana que qualquer dia também vem aqui parar.

Adaptado daqui.

abril 27, 2012

Falafel à Portuguesa







A minha cozinha voltou a ganhar asas e desta vez trouxe-me para as terras das mil e uma noites... E que bem que me dou por cá! Perco-me por estas ruelas, cheias de gente, cores, especiarias e cheiros e trago para casa uma mala a abarrotar de bugigangas, histórias e receitas...

Volto com a barriga cheia de sabores tão familiares e ao mesmo tempo tão únicos, como os destes bolinhos de grão de bico tão antigos como a Alexandria e vou direitinha para os meus tachos, ansiosa por experimentar os segredos que aprendi.

O resultado são estes Falafel à Portuguesa, servidos com um arroz de tomate bem malandrinho, mas que me deixaram a sonhar por uns servidos bem quentes em pão pita fresco com molho tahine...  Acho que vou ter de lá voltar em breve!


Ingredientes (20 Falafel)

800gr Grão de Bico cozido
1 Cebola
3 dentes de Alho
1 colher de sopa de Tahine
1/2 Malagueta Picada
Raspa de 1 Limão
4-5 colheres de sopa de Farinha de Arroz*
1 colher de chá de Bicarbonato de Sódio
1/2 colher de chá de Cominhos
1 raminho de Salsa
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora


Preparação

Colocar todos os ingredientes num processador de alimentos e passar até ficar tudo em puré.
Verificar os temperos e com as mãos fazer bolinhos mais ou menos do tamanho de uma bola de ping-pong (se tiverem dificuldade a formar os bolinhos é necessário acrescentar mais farinha até ganhar a consistência certa).
Achatar os bolinhos de falafel ligeiramente de maneira a ganharem uma forma mais oval.
Fritar em óleo bem quente até ficarem dourados.
Servir quentes, em pão pita ou não mas sempre com umas gotas de sumo de limão.


*Fiz com farinha de arroz pois queria que fossem sem glúten, mas pode-se substituir por farinha de trigo.


Adaptado daqui

abril 23, 2012

Risoto de Cogumelos Paris e Ervilhas Tortas com Pinhões Torrados

Tinha metido na cabeça que não gostava de Risotos... Não conseguia entender todo o reboliço à volta do que eu pensava ser um mero prato de arroz "corridinho" cheio de gordura.

Sem nunca provar, pensei isto até ao dia em que uma amiga me fez um para o jantar. Risoto de Abóbora... Foi amor à primeira garfada! Deliciosamente cremoso e a transbordar com os sabores de sempre, alho, louro e vinho branco. Aí, sim, percebi o que tinha andado a perder!

Mas ainda demorou algum tempo até me aventurar no maravilhoso mundo dos Risotos... A inspiração chegou juntamente com um molhinho de Ervilhas Tortas bem verdinhas que trouxe do mercado. A ideia era ter feito um prato mais Primaveril com elas, mas o Inverno parece que veio reclamar os seus dias de ausência, os tachos levaram-me para este Risoto de Cogumelos Paris e Ervilhas Tortas com Pinhões Torrados. Bem reconfortante e guloso!

Espero que gostem deste primeiro Risoto do Passe Vite. Algo me diz que vão ver muitos mais por aqui!


Ingredientes (para 2 pessoas)

350g de Arroz de Risoto
1/2 Cebola
3 dentes de Alho
40g de Manteiga
6 Cogumelos Paris
200g de Ervilhas Tortas
700cl de Caldo de Legumes
1/2 copo de Vinho Branco
1 folha de Louro
Sal Marinho (opcional)
Pimenta Preta moída na hora (opcional)
Pinhões a gosto


Preparação

Numa frigideira grande refogar a cebola e o alho picados num pouco de manteiga (cerca de metade da quantidade total) juntamente com a folha de louro.
Lavar os cogumelos, cortá-los em fatias fininhas e juntar ao refogado quando a cebola estiver transparente.
Deixar cozinhar por 5 minutos, até ao cogumelos começarem a amolecer.
Juntar o arroz mexendo sempre por 1 ou 2 minutos.
Colocar o vinho e deixar evaporar um pouco
Baixar o lume e começar a juntar o caldo de legumes aos poucos (à medida que for evaporando juntar mais caldo, mexendo de vez em quando)
10 minutos depois do arroz estar a cozinhar colocar as ervilhas tortas já arranjadas (com as pontinhas cortadas e sem o fio) e verificar os temperos.
Entretanto torrar ligeiramente os pinhões numa outra frigideira
O risoto está pronto quando o arroz não absorver mais caldo.
Juntar o resto da manteiga, envolver e servir salpicado com os pinhões torrados.


Adaptado daqui.

abril 18, 2012

Pie Pops de Morangos com Vinagre Balsâmico e Hortelã


Desde que vi esta receita que fiquei a sonhar com ela. Pie Pops! Não são a coisa mais adorável que viram nos últimos tempos? São apenas pequenas tartes com pauzinhos de chupas-chupas, mas há qualquer coisa de irresistível nelas... 

Para estas fiz um recheio de Morangos com um bocadinho de Vinagre Balsâmico e Hortelã, uma das minhas últimas descobertas em termos de combinações perfeitas, mas de certeza que ficam igualmente boas com qualquer outra fruta. Pêssegos e Ameixas, Framboesas... Mas as próximas que fizer devem ser de Banana e Canela... Fiquei de água na boca desde que me falaram nisso a propósito das Papas de Aveia!

Já sabem que o que eu gosto é mesmo de meter as mãos na massa e fazer tudo caseirinho, mas se quiserem podem usar massa daquela já pronta e passar uns momentos bem divertidos na cozinha, principalmente se houver criançada nas vossas casas! Vão adorar!






E se este Sábado a chuva deixar, vão poder provar estas maravilhas no Mercado Quebra Costas em Coimbra! São todos muito bem vindos!


Ingredientes (6 Pie Pops)

Recheio
300g de Morangos
100g de Açúcar Amarelo
2 colheres de sopa de Vinagre Balsâmico
Hortelã a gosto

Massa
225g de Farinha de Trigo Integral
25g de Açúcar Amarelo
120ml de Óleo de Amendoim*
4-5 colheres de sopa de Água fria
Raspa de 1 Limão (opcional)


Preparação

Lavar e arranjar os morangos, tirando-lhes os pezinhos e picando-os grosseiramente.
Numa taça misturar os morangos com o açúcar, o vinagre balsâmico e a hortelã e deixar repousar enquanto de prepara a massa.
Numa outra taça misturar a farinha com o açúcar, o óleo e a raspa de limão até ficar com a textura de pão ralado.
Aos poucos ir juntando a água, misturando sempre até se formar uma bola que se descole das paredes da taça.
Deixar repousar no frigorífico durante cerca de 20 minutos.
Numa superfície enfarinhada estender a massa uniformemente e o mais fina que conseguirem.
Cortar a massa em círculos (o meu cortador tem cerca de 8 cm de diâmetro).
Pôr um pauzinho por cima de um círculo de massa e pressionar ligeiramente.
Colocar um pouco do recheio de morangos e tapar com outro círculo de massa (achei mais fácil se esticasse ligeiramente este 2º círculo).
Com a ponta de um outro pauzinho fechar as tarte pressionando a toda a volta dos círculos.
Colocar a tarte pronta num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal.
Repetir até acabarem os círculos.
Levar ao forno pré-aquecido durante 30 minutos até as tartes começarem a ficar douradas.


*Usei óleo de amendoim porque queria que as tartes fossem veganas, mas podem substituir pela mesma quantidade (em gramas) de manteiga.


abril 13, 2012

Papas de Aveia com Melaço e Avelãs

Tenho de admitir que esta aventura para o pequeno-almoço já vem um tanto ou quanto atrasada... Andava há que tempos a prometer Papas de Aveia, mas tenho andado num rodopio tal que foram ficando sempre para trás. Mas como se diz, mais vale tarde que nunca, e o Passe Vite gosta sempre de cumprir a sua palavra por isso cá estão elas finalmente!

Nunca fui grande fã de papas (reza a história que era uma verdadeira peste para as comer quando era pequenina), mas não consigo resistir às de Aveia. Perfeitas para um pequeno-almoço com tempo, como todos deviam ser, e super versáteis! Podemos experimentar tanto que é raro comer as mesmas papas repetidas. Com chocolate, fruta, frutos secos, mel, melaço, casca de limão e canela... As combinações são quase infinitas! E ando com umas debaixo de olho que me parecem divinais. Essas vão ter mesmo de passar por cá também!

O essencial é a proporção entre os flocos, a água e o leite, a partir daí é só deixarmos-nos ir ao sabor da imaginação. Estas Papas de Aveia com Melaço e Avelãs são bastante simples, mas nem por isso menos deliciosas. Acompanhei com as últimas Pêras do mercado mas já ando a sonhar com a fruta de Verão!


Ingredientes (por pessoa)

200g de Flocos de Aveia
100ml de Água
100ml de Leite (pode ser vegetal ou outro à vossa escolha)

Melaço a gosto
1 punhado de Avelãs picadas grosseiramente


Preparação

Colocar os flocos de aveia de molho na água cerca de 10 minutos (há quem deixe de um dia para o outro, mas para mim 10 minutos é suficiente).
Sem escoar a água, misturar com o leite numa panelinha.
Deixar cozinhar cerca de 10 minutos em lume brando, mexendo de vez em quando.*

Colocar as papas numa taça e servir com um fio de melaço e as avelãs e acompanhadas de fruta fresca.


*Como disse estas papas são bastante simples, mas pode-se colocar uma casquinha de limão e um pau de canela na cozedura, ou quadrados de chocolate e passas... Experimentem!


abril 10, 2012

Moqueca Picante de Tofu


























Tem dias em que a cozinha cá de casa mais parece um terminal de aeroporto... Como sabem adoro viajar ao sabor dos meus tachos e desta vez o destino escolhido foi o Brásiu! Um país imenso do qual ainda só conheço uma pontinha... As pessoas, o jeitinho de falar, as praias, as florestas, a comida, a música... Uuuuhhmm! Neste dia cinzento de Abril bem que voltava para lá num instantinho!

Mas como o Atlântico ainda é grande e tenho o Mercado do Quebra Costas  para preparar para este Sábado (claro que depois vou contar tudinho!) por isso só me resta trazer um bocadinho desse país tropical para cá e sonhar com esta Moqueca Picante de Tofu.

 
Ingredientes (4 pessoas)

500g de Tofu
250ml de Leite de Coco
3 colheres de sopa de Coco Ralado
1 Pimento Vermelho
2 Malaguetas Vermelhas (ou conforme o gosto)
2 Tomates maduros
1 pedaço de Raiz de Gengibre (mais ou menos do tamanho do polegar)
2 dentes de Alho
1 Cebola
2 colheres de chá de Paprica
1 folha de Louro
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Coentros para servir


Preparação

Cortar a cebola em rodelas fininhas, picar os alhos e o gengibre e levar a refogar numa panela com um fio de azeite e a folha de louro.
Quando a cebola estiver transparente, juntar o pimento cortado em fatias fininhas e as malaguetas picadas e sem sementes e deixar cozinhar por 5 minutos.
Acrescentar o tomate cortado em pedaços e o coco ralado e deixar mais 5 minutos até o tomate começar a suar.
Cortar o tofu em pequenos cubos e juntar ao refogado, deixando cozinhar até ganhar cor.
Acrescentar o leite de coco e temperar com a paprica, sal e pimenta.
Misturar bem e deixar levantar fervura.
Tapar e cozinhar em lume brando por 10 a 15 minutos, mexendo de vez em quando.
Servir salpicado de coentros e acompanhado de arroz branco bem solto.
Viajar a cada garfada ao som de um Bossa Nova bem gostoso.


Adaptada daqui.

abril 04, 2012

Um Jantar com Sabor a Jazz

Como alguns de vocês viram no Facebook, na semana passada foi a estreia oficial do Passe Vite no mundo do catering! Pela primeira vez na minha vida servi um jantar a pessoas totalmente desconhecidas. E, claro, adorei!

Tudo graças a um telefonema que recebi a menos de 24 horas do dito jantar. Eram já quase 9 da noite quando o meu telemóvel tocou e do outro lado ouço: "Amanhã vou dar um concerto e os músicos são vegetarianos. Queres cozinhar para eles?" ...acho que o meu coração parou por uns segundo! Um jantar para amanhã? Para 7 pessoas? Tento disfarçar a emoção, peço para desligar e digo que já voltava a ligar. 3 voltas pela casa depois, lá volto a ligar para dizer a única resposta possível, claro que sim! Depois de algumas perguntas, em que fico a saber que um deles é Macrobiótico, lá ficam os pormenores acertados, jantar para 7 às 19H30 no Conservatório de Coimbra.

E quase imediatamente começou a minha maior aventura culinária até agora (sim, porque quero muitas, muitas mais assim!). Com livros a saltarem das prateleiras e a cabeça a mil para tentar criar uma ementa deliciosa e que estivesse de acordo com os princípios da Macrobiótica. Escusado será dizer que mal dormi nessa noite!

Mas a manhã lá chegou e assim que decidi o que ia ser o jantar, aquela ligeira sensação de pânico foi desaparecendo. Decidi que ia fazer um jantar temático e com o calor tórrido que estava fui buscar inspiração ao México: Guacamole, Chili de Três Feijões, Tzatziki* (aqui a rota desviou-se para os lados da Grécia), Limonada de Lima com Gengibre, Hortelã e Sementes de Chia e para a sobremesa Morangos com Canela, Anis e Hortelã. Ementa decidida e ingredientes comprados agora era meter mãos à obra!

E lá passei mais um fantástico dia de volta dos meus tachos, desta vez sem grandes peripécias, e com a calma de quem está a fazer aquilo que gosta. Acho que a adrenalina só voltou a dar de si quando comecei a arrumar as coisas para levar para o jantar! Aí sim, posso admitir, que as borboletas na barriga voltaram a entrar em turbilhão!

Pode não ter havido peripécias na cozinha, mas quando cheguei ao Conservatório tinha acabado de haver um mal entendido e afinal os músicos já não iam jantar lá! E já nem eram vegetarianos! Coisas de artistas...

Mal entendidos à parte, o jantar foi servido na mesma para o staff do concerto e com toda a pompa e circunstância que tinha planeado para os músicos, claro! Eu também me juntei e jantei com eles... Foi um daqueles jantares mesmo ao meu gosto, descontraído, com as pessoas a servirem-se umas às outras, pão partido com as mãos, muita conversa e a acabar com os pratos bem vazios e nódoas de vinho tinto na mesa! Para muitos foi a primeira refeição vegetariana que comeram e a julgar pelo quase nada que sobrou, acho que posso dizer que foi um verdadeiro sucesso!

Depois foi o concerto. Uma sobremesa divinal! Eu só ia ver um bocadinho, mas acabei por me perder no contrabaixo do Carlos Bica, na guitarra do Frank Möbus e na bateria do Jim Black, que juntos formam o trio Carlos Bica & Azul. Muito, muito bom! Podem-se ter baldado ao meu jantar mas compensaram bem com aquela hora e meia que passou a voar. Não consegui tirar fotos às iguarias do jantar, por isso deixo-vos um bocadinho do que foi o concerto, e aqui podem ouvir os três ao vivo.





Não podia deixar de agradecer ao Pedro Rocha Santos da JACC Records pela fantástica oportunidade, a todos os que me deram dicas de Macrobiótica na minha família vegetariana virtual e às minhas queridas ajudantes Sara e Cláudia pelo contributo precioso de lavarem a pilha de loiça que ficou na cozinha! Ah! E claro, aos provadores oficiais do 1º Jantar Le Passe Vite pelos elogios tão deliciosos!


*Tzatziki é um molho tradicional Grego, feito com Iogurte, Pepino e Hortelã. Um dia destes faço outra vez e conto tudo aqui no Passe Vite!