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dezembro 13, 2012

Esparguete com Molho de Beterraba Assada


O meu caso de amor com a beterraba não é segredo para ninguém, mas só aqui entre nós, parece que a coisa é para durar! Ando completamente rendida ao seu sabor robusto e ao mesmo tempo doce e perco-me com os tons dignos de qualquer jóia preciosa. Uma paixão assolapada é o que é!

E também não é para menos. É que estas pequenas jóias comestíveis são verdadeiras bombas nutritivas. Estão carregadas de poderosos antioxidantes, entre os quais a betaína, o pigmento que as pinta de aquele fúscia intenso, que nos ajudam a prevenir acidentes cardiovasculares e o aparecimento de doenças como o cancro. É muito rica em nitratos que ajudam a baixar a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea e em fibras solúveis que combatem o mau colestrol. Tem altos níveis de ácido fólico, super importante para o crescimento normal dos tecidos e essencial para o bom desenvolvimento da espinha dorsal dos bebés enquanto estão na barriga da mãe, e de ferro, óptimo para prevenir anemias e combater a fadiga. Contém sílica mineral que ajuda o organismo a utilizar o cálcio que ingerimos, prevenindo a osteoporose, e muitos outros sais mineiras como o potássio e magnésio fazendo com que os nossos músculos trabalhem melhor. A beterraba é também conhecida pelas suas propriedades desentoxicantes que purificam o sangue e protegem o fígado, sendo muito utilizada em tratamentos oncológicos pois ajuda os pacientes a suportarem melhor os efeitos secundários. Enfim... uma super raiz!

Assim, seja crua, ralada, em sumos, nos bolos, assada ou cozida...  

Just Beet It!!


Esta massinha já percorreu um longo percurso antes de chegar ao Passe Vite. Veio daqui, passou por aqui e aqui até que finalmente me resolvi a experimentá-la. E deixem-me que vos diga, tem sido um verdadeiro clássico! Super reconfortante e bem rápida depois de termos a beterraba assada... Será que se pode dizer fast-slow-food?


Ingredientes (2 pessoas)

200g de esparguete integral
200g de feijão branco cozido
5 nozes ligeiramente tostadas
2 colheres de sopa de sumo de limão
1 beterraba grande
3 dentes de alho
3 colheres de sopa de vinagre balsâmico
1 colher de sopa de azeite
Sal marinho
Pimenta preta moída na hora
Tomilho fresco
Pimenta caiena (para servir)
Requeijão (opcional)

Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo.
Descascar e cortar as beterrabas em pedaços mais ou menos iguais.
Colocar os pedaços de beterraba no centro de uma folha de papel vegetal, juntamente com os dentes de alho e o tomilho e temperar com o sal e pimenta.
Dobrar as pontas da folha de maneira a fazer um embrulho e antes de fechar regar com o azeite e o vinagre balsâmico.
Levar ao forno cerca de 30 minutos.
Entretanto encher um tacho fundo com água temperada com sal e um fio de azeite e deixar levantar fervura para colocar o esparguete a cozer.
Colocar a beterraba assada, juntamente com os alhos e o molho do assado num processador de comida.
Acrescentar o feijão branco, as nozes, um fio de azeite e o sumo de limão e misturar até se obter um puré macio.
Verificar a cozedura do esparguete, e se estiver no ponto escorrer a água reservando um pouco.
Voltar a colocar o esparguete no tacho, juntar o puré de beterraba e envolver.
Juntar um pouco de água da cozedura se necessário e verificar os temperos.
Servir com uma colherada de requeijão (no caso de usarem) salpicado com algumas nozes tostadas e grosseiramente picadas, umas folhinhas de tomilho e uma pitada de pimenta caiena.


Fontes daqui e daqui

junho 25, 2012

Massa de Verão com Courgette, Cogumelos e Limão


Esta é provavelmente a última vez que vos escrevo daqui, da minha casa nos últimos 6 anos. No fim desta semana vou trocar Coimbra pelo Porto e começar uma vida nova! Às vezes ainda sinto um aperto no estômago, vem-me aquele inevitável ai-meu-deus-o-que-é-que-estou-a-fazer de quem deixa o certo pelo incerto, o conhecido pelo desconhecido... Mas no minuto a seguir inundo-me de esperança e sinto que pela primeira vez estou a fazer algo realmente meu, a ir atrás do meu sonho. E no meio disto tudo sinto também um orgulho a aquecer-me o coração, aquele orgulho bom, de quem decidiu mudar a vida e escrever um novo futuro. Pode até não correr bem, mas esse orgulho, esse sei que me vai acompanhar para o resto dos tempos.

Agora tenho a minha vida em caixotes e vou-me despedindo aos poucos desta minha cidade de 14 anos. Será mesmo verdade que tem mais encanto na hora da despedida? Tantas histórias e memórias que habitam nestas ruas...

E na minha cozinha já só se preparam comidas simples e leves para poder aproveitar até à ultima a magnífica luz da casa, como esta massa cheia de sabores de Verão, óptima para comer no sofá a olhar pela janela e sonhar.

Deixo-vos com este poema de Pablo Neruda que tão bem me tem acompanhado:

Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo...

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece...

Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is"em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente
quem não vira a mesa
quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige
um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.


Até ao Porto e... Happy Meatless Monday! *
   

Ingredientes (para 2 pessoas)

220g de Massa Fusili
200g de Courgette
6 Cogumelos Brancos
1/2 Cebola
2 dentes de Alho
1 pedacinho de Raiz de Gengibre
Raspa de 1/2 Limão
Tomilho
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Funcho e Sementes de Chia para servir

Preparação

Encher um tacho fundo com água temperada com sal e um fio de azeite e deixar levantar fervura para colocar a massa a cozer.
Num frigideira refogar a cebola cortada em rodelas finas num pouco de azeite.
Picar o alho e o gengibre e acrescentar à cebola quando esta começar a caramelizar.
Lavar e cortar em fatias finas os cogumelos e juntar ao refogado.
Misturar a raspa de limão e o tomilho e deixar cozinhar em lume médio uns 3 minutos.
Lavar e cortar a courgette em tiras e acrescentar aos cogumelos misturando.
Temperar com sal e pimenta e deixar cozinhar entre 5 a 7 minutos até os legumes amolecerem.
Verificar a cozedura da massa e se estiver pronta, escorrer a água (poupando um bocadinho para ajudar a envolver) e passar para a frigideira.
Sempre com o lume ligado envolver a massa com o refogado.
Servir salpicado de sementes de chia e umas folhinhas de funcho.


Adaptado do livro Refeições Rápidas, Passo a Passo da Love Food


maio 25, 2012

Esparguete Picante com Cogumelos

Sabem aqueles dias em que não se sabe bem o que vestir e acabamos sempre por recorrer àqueles trapinhos de sempre, aqueles que temos a certeza que ficam bem e não é preciso pensar mais nisso? Às vezes acontece-me isso na cozinha e, nesses dias, venho sempre ter a este esparguete, variação aqui, variação ali, mas a base é sempre a mesma. Massa, alho, malaguetas e cogumelos. O que pode correr mal? É sem dúvida um grande clássico por estes lados, super simples e rápido e até o homem da casa, que não é nada dado a estas coisas da cozinha, gosta de o fazer. Tanto, que às vezes até lhe corre melhor a ele do que mim, que as verdades também são para ser ditas!

Perfeito para dias de calor, perfeito para dias de preguiça, perfeito para dias longos... Enfim, é um saboroso caso de real-fast-food!







Ingredientes (para 2 pessoas)

200g de Esparguete
6 Cogumelos Brancos
50g de Pimento Vermelho
1/2 Malagueta Vermelha
1 punhado de Nozes
3 dentes de Alho
2 colheres de sopa de Vinho Branco
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Espinafres para servir


Preparação

Encher um tacho fundo com água temperada com sal e um fio de azeite e deixar levantar fervura para colocar o esparguete a cozer.
Entretanto picar os alhos, a malagueta e o pimento e saltear com um fio de azeite numa frigideira grande.
Lavar e cortar em fatias finas os cogumelos e juntar à frigideira.
Deixar cozinhar uns minutos em lume médio e quando os cogumelos começarem a ficar dourados juntar o vinho branco e as nozes picadas grosseiramente.
Temperar com sal e pimenta e deixar cozinhar até reduzir um pouco o molho.
Verificar a cozedura do esparguete e se estiver no ponto pretendido (gosto mais para o riginho) passar para a frigideira com a ajuda de uma tenaz escorrendo ligeiramente a água.
Sempre com o lume ligado envolver o esparguete com os cogumelos.
Servir com os espinafres (ou outras folhas verdes que habitem no frigorífico) e um fio de azeite.

outubro 13, 2011

Lasanha de Espinafres, Requeijão e Nozes



Confesso que nunca fui muito de fazer lasanhas... Pensava que era uma trabalheira tal que perdia logo a coragem antes de me lançar à aventura. Mais uma vez estava enganada! Com a ajuda do homem lá de casa, companheiro destas e outras aventuras,  fez-se num istantinho e como usei massa fresca não foi preciso andar a escaldar as folhas... Maravilha!


Ingredientes (4 pessoas)
250g de Requeijão
500g de Espinafres Frescos já arranjados
50g de Cogumelos Frescos
6 Azeitonas
1 punhado de Nozes
1 embalagem de Massa Fresca para Lasanha
250dl de Molho de Tomate*
1 Cebola 
4 dentes de Alho
1/2 Malagueta Vermelha
3 folhas de Manjericão
1 folha de Louro
1 colher de sopa de Vinho Branco
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Para o Molho Béchamel 
2 copos de Leite
1 colher de sopa de Manteiga
1 colher de sopa de Amido de Milho
Sal Marinho
Noz-Moscada ralada na hora


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo. Picar a cebola, os alhos e a malagueta. Juntar tudo numa frigideira grande e deixar refogar, com a folha de louro, até a cebola ficar transparente. Juntar os cogumelos laminados, as azeitonas descaroçadas e picadas e as nozes também picadas. Acrescentar o vinho branco e as folhas de manjericão e deixar cozinhar por 5 minutos. Juntar o requeijão, esmigalhá-lo e deixar cozinhar em lume brando por 5 a 7 minutos. Desligar o lume e juntar os espinafres bem picadinhos, envolvendo-os na mistura de requeijão.

Molho Béchamel
Derreter a maragarina e aos pouco ir juntando alternadamente a maisena e o leite mexendo sempre. Temperar com o sal e a noz moscada a gosto.

Montagem da Lasanha
Cobrir a forma que vamos usar com uma camada de molho de tomate. Colocar 2 folhas de lasanha e cobrir com o creme de espinafres e requeijão. Repetir este processo até acabar o creme tendo em conta que a última camada deve ser de massa de lasanha. Cobrir esta última folha de lasanha com molho de tomate. Juntar depois o molho béchamel (vai se misturar um pouco com o de tomate) e salpicar com a mozzarela. Levar ao forno entre 20 a 30 minutos, até a lasanha ficar gratinada.


*Se não tiverem molho de tomate caseirinho, podem usar do em lata. Neste caso, e para dar outro gosto à coisa, podem refogar em azeite um dente de alho picado, juntar o tomate enlatado e umas folhinhas de manjericão, ou óregãos secos (o que tiverem em casa), temperar com sal e pimenta preta e deixar cozinhar uns 10 minutos!

setembro 16, 2011

Salada de Feijão Fresco



Adoro feijão! Desde pequenina. A minha mãe dizia sempre "esta podia comer feijão todos os dias que não se importava.". E era verdade! E Ainda hoje o é, adoro feijão branco, preto, vermelho, manteiga, frade... enfim, adoro feijão! Mas há um que, para além de gostar, me traz uma memória especial: o feijão fresco, ou feijão de debulho como lhe queiram chamar. Sempre que o preparo lembro-me do meu avô. Das horas que passava com ele a descascar estes feijões, os dois sentados num banquinho de madeira na cozinha da minha avó. Lembro-me de trepar por ele acima e de ele me chamar pernas de aranhiço e rabo de lagartixa, e de como eu adorava esses nomes! Lembro-me de um homem calmeirão que gostava de coçar as costas nas esquinas das portas. Lembro-me do quanto gostava dele e ele de mim... É, este feijão é sem dúvida muito especial... E quando o encontro no mercado sei que tenho de o trazer para casa. Às vezes ainda com a casca só para me poder sentar num banquinho de madeira a descasca-los e a viajar por esses tempos sem horas...


Ingredientes (para 2 pessoas)

120g de Feijão Fresco cozido
150g de Massa em Espiral (usei uma de milho, sem glutén, muito boa)
1 Tomate Coração de Boi
100g de Rúcula Selvagem
1 Cebola Bebé
1 Queijo Fresco (dos pequenos)
Salsa
Sal
Pimenta
Azeite
Sumo de Limão


Preparação

Cortar a cebola em rodelas muito fininhas e temperar com o azeite, sal, pimenta e sumo de limão. Deixar a marinar o mais tempo possível para que a cebola fique bem molinha. Entretanto cozer a massa em água temperada com sal e pimenta. Cortar o tomate aos gomos e juntar à cebola. Acrescentar o feijão, a massa (depois de arrefecer) e a rúcula e envolver bem. Servir numa travessa com o queijo fresco grosseiramente espalhado por cima e salpicada de salsa picada.


O Feijão Fresco só há no Verão. Eu gosto de comprar logo muito, cozer em água temperada com sal, pimenta, uma folha de louro e um dente de alho e congelar em pequenas doses para depois usar conforme me vai apetecendo. No caso das saladas é só deixar descongelar naturalmente e está pronto!