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abril 08, 2020

Tudo o que precisam saber para fazer leite vegetal em casa

Os leites vegetais são ótimas alternativas para quem não consome lacticínios ou simplesmente para mudar a rotina. São muito fáceis de fazer em casa e podem ser feitos com qualquer oleaginosa, semente, ou cereal. Vão precisar de um liquidificador ou de uma varinha mágica potente e um tecido sintético de malha fina para coar. Eu prefiro usar tecidos sintéticos tipo musselina pois são mais fáceis de lavar e basta passar por água depois de utilizar e deixar a secar no escorredor da loiça. Se procuram os típicos sacos para coar leite, passem pela minha loja online aqui! São muito práticos e com o tamanho ideal para fazer pelo menos 1 litro de leite e também podem ser usados para coarem sumos de vegetais.

Depois de prontos, estes leites podem ser conservados no frigorífico entre três a cinco dias dependendo da qualidade da água usada, eu noto que normalmente com água engarrafada ou filtrada têm uma maior validade. A polpa que sobra pode ser usada nas mais variadas coisas! Granolas, barritas, bolachas, muffins, hambúrgueres ou até queijos vegetais. E também pode ser conservada no frigorífico até três dias, congelada até seis meses ou mesmo desidratada para transformar em farinha.

março 19, 2020

Tudo o que precisam saber para cozer leguminosas em casa



As leguminosas cozidas e conservadas em frascos ou enlatadas que encontramos à venda podem ser muito práticas e mesmo eu tenho sempre algumas em casa para aqueles momentos SOS. Mas cozer as nossas próprias leguminosas em casa tem imensas vantagens e não tem de ser complicado. Neste artigo vamos explorar as vantagens de comprar leguminosas secas, como prepará-las correctamente e os truques para melhorar a digestão.

As leguminosas são verdadeiros super alimentos, bem mais humildes e económicos que os famosos pozinhos de spirulina e afins. Nada contra estes últimos, mas podemos encontrar muitos nutrientes também nos alimentos do dia-a-dia e sem complicações.

Existem 2 tipos de leguminosas: as leguminosas em grão que provêm da cultura de grãos secos ou frescos como: feijões, ervilhas, favas, grão-de-bico, lentilha ou tremoço e as leguminosas oleaginosas que contêm uma maior quantidade de gordura como a soja e o amendoim.

Porque temos mesmo de demolhar as leguminosas secas?

Podemos encontrar algumas leguminosas frescas, que não passaram pelo processo de secagem, mantendo o seu conteúdo de água. Não é preciso demolhar (embora também beneficiem se forem) e podem ser cozinhadas imediatamente. Mas o mais habitual é as leguminosas secas, que foram desidratadas para conservação e precisam obrigatoriamente de ser demolhadas para restabelecer a água perdida no processo. Como vamos ver mais à frente este processo de demolhar aumenta a biodisponibilidade dos nutrientes e melhora a digestibilidade das leguminosas. 
 
Características nutricionais das leguminosas
Proteínas, cerca de 20 a 25 % do seu peso total. Embora não sejam consideradas proteínas completas por não terem todos os aminoácidos essenciais. Numa alimentação vegetariana/vegan é recomendável a combinação leguminosa + cereal integral para obter todos os aminoácidos, apesar desta combinação não ser essencial em todas as refeições.
Hidratos de carbono complexos
Fibras, entre 5 a 15 % do peso seco, o que contribui para a saciedade e controlo do peso.
Vitaminas do complexo B
Minerais como o ferro, o zinco, o magnésio, o potássio e o fósforo
Substâncias bioativas como compostos fenólicos, flavonóides, isoflavonas e outros antioxidantes.
Quais as vantagens em comprar leguminosas secas?
São mais económicas – 1kg de leguminosas secas rende 2 a 3 vezes o seu peso depois de cozinhadas;
São mais sustentáveis, uma vez que passam por menos processamentos em fábricas e existe uma considerável redução de embalagens;
São mais saudáveis, pois controlamos todo o processo de confecção, desde a demolha aos ingredientes usado evitando o excesso de sal e de aditivos presente em algumas leguminosas conservadas;
Promovem uma melhor digestão, pois ao demolhar e cozer as leguminosas em casa podemos aumentar a sua digestibilidade.



A importância de demolhar

Como todas as sementes, as leguminosas estão protegidas por agentes naturais que as impedem de germinar precocemente, que chamamos de antinutrientes por diminuírem a biodisponibilidade de alguns nutrientes.

Destes antinutrientes nas leguminosas destacam-se:

Ácido fítico (ou fitato) que interfere na absorção de minerais pelo sistema digestivo. O ácido fítico é um composto presente nos vegetais, que os ajuda a armazenar fósforo, muito importante para a sua sobrevivência. Quando não é correctamente eliminado, liga-se como um íman a vários minerais como o ferro, o cálcio, o magnésio e o zinco, inibindo a sua absorção.
Inibidores de enzimas são muito importantes para conservar a semente antes da germinação mas ao serem ingeridos por nós prejudicam não só o processo de digestão como na assimilação de proteínas, vitaminas e minerais.

Assim, ao demolhar por algumas horas as leguminosas antes de as cozer, estamos a dar início ao seu processo de germinação e a neutralizar todos os seus agentes protectores tornando-as muito mais fáceis de digerir e a aumentar a biodisponibilidade de todos os seus nutrientes.

Para além de ajudar a evitar problemas como gases e azia, muitas vezes associados a este género de alimentos, demolhar as leguminosas vai melhorar a absorção dos nutrientes e reduzir substancialmente o tempo de cozedura.
Demolhar as leguminosas melhora a sua digestibilidade

As leguminosas têm alguns compostos que não são absorvidos pelo nosso organismo, ficando disponíveis para a fermentação pela microflora intestinal. É esta fermentação que leva à formação de gases e outros desconfortos gastrointestinais.

Ao demolhar e cozer as leguminosas em casa podemos usar alguns truques para melhorar a sua digestão.

4 Truques para melhorar a digestão:

Alga Kombu – é a melhor maneira de aumentar a digestibilidade das leguminosas. Podemos usar tanto na água de demolhar como para cozer ou em ambas as fases. Acrescentar 1 tira de 2 a 3 cm para cada 500 g de leguminosas secas.
Gengibre fresco – também se pode usar tanto na demolha como na cozedura. Acrescentar 2 a 3 cm gengibre em rodelas para cada 500 g de leguminosas secas.
Louro – muito típico em todos os pratos portugueses e conhecido por melhorar a digestão. Também pode ser usado para demolhar ou cozer. Acrescentar 3 folhas para 500 g de leguminosas secas.
Bicarbonato de sódio – ajuda a quebrar as fibras das leguminosas. Acrescentar 1 colher de sopa por cada 500 g de leguminosas secas, para demolhar ou cozer.
Como Cozer Leguminosas

Preparar

1. Lavar as leguminosas secas até que a água fique límpida.

2. Demolhar em água abundante num recipiente suficientemente grande para que expandam. Ter em consideração que quando demolhadas as leguminosas tendem a dobrar o volume. Para melhorar o processo de neutralização dos antinutrientes e aumentar a digestibilidade, acrescentar um meio alcalino com uma tira de 2 cm alga kombu ou uma colher de sopa de bicarbonato de sódio para 500 g de leguminosas secas, ou ainda qualquer uma das dicas acima mencionadas.

3. Escorrer água da demolha e voltar a lavar as leguminosas. A água da demolha nunca deve ser utilizada e no caso de usarem kombu durante a demolha, esta também deve ser descartada.

Cozer 

1. Cozer com o triplo de água, sem sal, de acordo com os tempos da tabela. Para enriquecer o teor mineral e contribuir para uma melhor digestão das leguminosas, acrescentar uma nova tira de alga kombu ou qualquer um dos outros ingredientes mencionados. O sal deve ser sempre acrescentado no fim da cozedura. 

Conservar

1. Depois de cozidas, as leguminosas podem ser conservadas em recipientes de vidro no frigorífico entre 3 a 5 dias ou congeladas em saquinhos por 4 meses.




Se quiserem imprimir a tabela cliquem aqui


junho 03, 2015

Tudo o que precisam saber sobre Sumos & Batidos Verdes :: Everything you need to know about Green Juices & Smoothies

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Os sumos e batidos verdes são uma das maneiras mais deliciosas e práticas de aumentar o consumo de vegetais verdes crus e assim aproveitar todos os seus nutrientes, desintoxicar e alcalinizar o organismo e ainda aumentar a nossa energia e vitalidade.

A cor pode até não ser muito apetitosa para alguns, mas depois de provarem vão ver que são incrivelmente saborosos, frescos e saciantes. Isto para além da maravilhosa sensação de estar a beber energia pura!

São muitos simples de fazer e as combinações são quase infinitas. No entanto, precisam de alguma estrutura. Para os principiantes, recomenda-se uma proporção de 60% de fruta para 40% de vegetais verdes, depois, aos poucos, convém ir invertendo as contas para obtermos uma bebida mais rica em vegetais do que fruta. Depois podemos ainda aumentar o poder nutricional do sumo ou do batido com muitas outras coisas boas como germinados, sementes, gengibre e outras especiarias, super alimentos...

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O que é um sumo?

Os sumos são normalmente feitos com uma máquina de pressão lenta ou uma centrifugadora que separa a polpa das frutas e dos vegetais, retirando as fibras não solúveis e tornando-os completamente líquidos. Como não têm fibras, a absorção dos nutrientes dos ingredientes usados é quase imediata, inundando o organismo de vitaminas, minerais e antioxidantes. Esta ausência de fibras torna os sumos muito populares em regimes de limpeza e desintoxicação do organismo, pois quase não exigem esforço do sistema digestivo. No entanto, como têm uma digestão muito rápida também não saciam tanto como um batido.

Um sumo verde é composto apenas por vegetais e frutas. Não precisa de uma base líquida mas pode ser enriquecido com alguns ingredientes extra.

É possível extrair sumo de quase todas as frutas ou vegetais, com excepção dos mais cremosos como a banana, o abacate e a papaia, ou dos mais fibrosos, como a manga, que funcionam muito bem em batidos. Os frutos silvestres também são demasiado delicados para poderem passar pela centrifugadora e ficam melhor em batidos.

Preparar um sumo é muito fácil e rápido:

1. Lavar muito bem os ingredientes frescos, descascar aqueles que necessitem e cortá-los em pedaços;
2. Passar os ingredientes pela centrifugadora;
3. Acrescentar os extras (opcional);
4. Beber!

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O que é um batido?

Os batidos aproveitam toda a polpa dos alimentos e por isso são mais ricos em fibra, tendo uma digestão mais lenta que prolonga a libertação de energia e a sensação de saciedade. São feitos num liquidificador ou até com uma varinha mágica e combinam uma base líquida com frutas e vegetais, dando origem a uma bebida mais espessa e cremosa do que os sumos.

Um batido verde é composto por três componentes essenciais: vegetais + frutas + base líquida. Depois podem ser enriquecidos com proteínas vegetais e gorduras saudáveis, e ainda alguns extras.

São o snack perfeito e podem até ser bastante completos nutricionalmente quando acrescentamos proteínas e gorduras saudáveis. No entanto, não devem ser vistos como substitutos totais das refeições principais no dia à dia, mas sim como um complemento nutritivo cheio de energia.

Podemos fazer batidos com quase todas as frutas ou vegetais, mas aqueles mais rijos como as cenouras ou beterrabas são mais difíceis de triturar e podem não ficar muito agradáveis. Normalmente todos os meus batidos têm um pouco de sumo de limão para aumentar a absorção do ferro dos vegetais e no verão gosto muito de acrescentar fruta congelada que, além de refrescar o batido, dá-lhe uma deliciosa textura ainda mais cremosa.

Como os liquidificadores são muito fáceis de lavar, os batidos são ainda mais rápidos de fazer do que os sumos:

1. Lavar muito bem os ingredientes frescos, descascar aqueles que necessitem e cortá-los em pedaços;
2. Combinar todos os ingredientes do batido, incluindo os extras, num liquidificador e bater;
3. Beber!

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Que ingredientes usar?

Verduras
Acelgas / Aipo / Alface / Couves / Erva de Trigo ou de Cevada / Ervas Aromáticas / Espinafres / Nabiças / Pepino / Rebentos e Germinados

Frutas
Abacate / Ananás / Banana / Citrinos / Frutos Silvestres / Maçã / Manga / Melancia / Melão / Meloa / Papaia / Pêra / Pêssegos / Uvas

Base líquida (para os batidos)
Água / Água de Coco / Chás e Infusões / Leites Vegetais / Sumos Naturais

Gorduras saudáveis
Abacate / Manteigas de Oleaginosas ou Sementes / Óleo de Linhaça ou de Cânhamo / Óleo de Coco

Proteínas vegetais
Manteigas de Oleaginosas ou Sementes / Proteínas Vegetais Isoladas de Arroz, Ervilha ou Cânhamo / Sementes de Chia ou Cânhamo

Extras
Açaí / Cacau / Caiena / Canela / Clorela / Erva de Trigo e de Cevada / Gengibre / Maca / Pólen de Abelhas / Sementes de Chia, Linhaça ou Cânhamo / Spirulina

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Como conservar?

O ideal é bebê-los de imediato, o que com vidas mais preenchidas pode não ser sempre possível. Mas com alguns cuidados e preparação podemos ter sempre um sumo ou batido pronto a beber a qualquer hora do dia, em qualquer lugar.

1. Para vidas mesmo muito preenchidas e para os fãs dos batidos, um bom truque é fazer saquinhos com os vossos ingredientes favoritos para uma dose de batido e congelar. Depois é só tirar do congelador, bater com uma base líquida e está pronto.

2. Depois de preparar o sumo ou batido, conservar em frascos ou garrafas de vidro, de preferência escuros ou opacos. Os termos também são uma óptima solução, pois mantêm a temperatura e não deixam entrar nenhuma luz.

3. Encher o recipiente mesmo até cima para minimizar o contacto com o oxigénio. Para evitar ao máximo qualquer entrada de ar, podem ainda colocar um pouco de película aderente antes de fechar o recipiente.

4. Conservar no frigorífico e evitar mudanças de temperatura. O transporte deve ser feito em sacos térmicos ou com bolsas de gel.

5. Agitar sempre antes de beber para voltar a envolver os ingredientes.





Green juices and smoothies are one of the most delicious easy ways to increase the consumption of raw green vegetables and take advantage of all their nutrients, detoxifying and alkalizing the body and also increase our energy and vitality. 

The color might not be very appetizing to some of you, but after tasting you will see that they are incredibly tasty, fresh and filling. In addition you get this wonderful feeling of drinking pure energy

Juices and smoothies are really simple to make and the combinations are almost endless. However, they do need some structure. For beginners it's recommend a ratio of 60% fruit for 40% green vegetables, then gradually  you should reversing the numbers to end up with a drink richer in vegetables than fruit. Then you can also increase the nutritional power of the juice or smoothie with many other good things like sprouts, seeds, ginger and other spices, super foods...

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What is a juice? 

Juices are usually made with a slow pressure machine or a centrifuge that separates the fruit or vegetable pulp, removing the insoluble fibers and making them completely liquid. Juices have no fibers so, the nutrients from the ingredients used are immediately absorbed, flooding the body of vitamins, minerals and antioxidants. This lack of fibers makes juices them very popular in cleaning and detox programs, as they don't require almost any effort from the digestive system. However, as they have a very rapid digestion, juices aren't as satisfying as a smoothie. 

A green juice is composed only of vegetables and fruits. It doesn't need any liquid base but it can be enriched with a few extra ingredients. You can extract juice from almost all fruits and vegetables, with the exception of the more soft ones as bananas, avocados and papayas, or more fibrous, like mango, which work very well in smoothies. Berries are also too delicate to be able to go through the centrifuge and work better in smoothies. 

Prepare a juice is very easy and fast: 

1. Rinse well all the fresh ingredients, peel those that need and cut them into pieces; 
2. Pass the ingredients trought your machine; 
3. Add the extras (optional); 
4. Drink!

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What is a smoothie? 

Smoothies use  the pulp of the fruits and vegetables and therefore are richer in fiber, having a slower digestion, extending the release of energy and satiety. Smoothies are made in a blender or even with a hand immersion blender and combine a liquid base with fruits and vegetables, transforming into a thicker and creamier drink and than a juice. 

A green smoothie consists of three essential components: vegetables + fruit + liquid base. They can then be enriched with plant proteins and healthy fats, plus some extras. 

Smoothies can be the perfect snack and can even be quite nutritionally complete when we add protein and healthy fats. However, they shouldn't be seen as a total replacement of the main meals of the day, but as a dietary supplement full of energy. 

We can make smoothies with almost all fruits or vegetables, although the hard ones as carrots or beets are more difficult to grind and may not be very pleasant to drink. Usually all my smoothies have a splash of lemon juice to increase absorption of iron from the vegetables and in the summer I really like to add frozen fruit, that helps cooling down rand gives the smoothie an even creamier delicious texture.

As the blenders easier to clean, smoothies are even quicker to make than juices:

1. Rinse well all the fresh ingredients, peel those that need and cut them into pieces;
2. Combine all ingredients, including the extras, in a blender and beat; 
3. Drink!

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What ingredients to use ? 

Greens 
Chards / Celery / Lettuce / Cabbage / Wheat or Barley Grass / Aromatic Herbs / Spinach / Turnip Greens / Cucumber / Sprouts and Micro Greens.

Fruits 
Avocado / Pineapple / Banana / Citrus / Berries / Apple / Mango / Watermelon and Melons / Papaya / Pear / Peaches / Grapes

Liquid Base (for Smoothies) 
Water / Coconut Water  / Teas and Infusions / Plant Based Milks / Natural Juices 

Healthy Fats 
Avocado / Nuts or Seeds Butters / Linseed or Hemp oil  / Coconut Oil 

Vegetable Protein 
Nuts or Seeds Butters / Isolated Vegetable Protein like Rice, Peas or Hemp / Chia or Hemp Seeds

Extras 
Acai / Cocoa / Cayenne / Cinnamon / Chlorella / Ground Wheat or Barley Grass / Ginger / Maca / Bee Pollen / Chia, Flax or Hemp Seeds/ Spirulina .

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How to Keep?

Ideally we should drink them immediately, which may not always be possible for some busier lives. But with some care and preparation we can always have our green juice or smoothie ready to drink at any time of the day, anywhere. 

1. To a really busy life and for the smoothies fans, a good tip is to make individual bags with your favorite ingredients for a single dose of smoothie and freeze. Then just take it out of the freezer, blend with a liquid base and you're ready.

2. After preparing the juice or smoothie, keep them in jars or glass bottles, preferably dark or opaque. Thermal bottles are also a great solution because they keep the temperature and don't let in any light. 

3. Fill up the vessel to the top to minimize contact with oxygen. In order to avoid any air intake, you can also put a layer of plastic wrap before closing the container. 

4. Store in a refrigerator and avoid temperature changes. Transportation must be done in cooler bags or gel bags. 

5. Always shake before drinking to re-mix the ingredients.



Receitas
para 1 pessoa cada


Sumos

Cucumber Delight

Super refrescante e hidratante, este sumo é perfeito para os dias quentes do Verão e vai ajudar a manter a pele bonita e luminosa.

2 Pepinos, descascados
3 Maçãs, sem caroços
2 talos de Aipo
1 mão cheia de Hortelã
1 cm de Gengibre fresco, descascado
Sumo de 1/2 Limão

Depois de preparar o sumo, misturar o sumo de limão e servir bem fresco com umas pedras de gelo.

Beet It Juice

Este sumo é altamente desintoxicante e óptimo para um fígado feliz. Não é propriamente verde, mas tenho a certeza que vão adorar o seu irresistível tom fúcsia.

2 Beterrabas vermelhas, descascadas e cortadas em pedaços
3 Cenouras
2 Maçãs, sem caroços
1 cm de Gengibre, descascado


Batidos

Summer Dream

Super refrescante e cheio de sabores de Verão. Gosto muito de ir variando e usar também alperces e nêsperas bem docinhas.

200 ml de Chá Verde fresco
2 Pêssegos
1/2 Meloa
1/2 Pepino
3 folhas de Acelgas
4 folhas de Alface
2 mãos cheias de Hortelã
Sumo de 1/2 Limão

Tropical Crush

Adoro fazer este batido quando me apetecem sabores mais exóticos. Dificilmente consigo resistir a uma manga bem perfumada e a combinação do ananás com o coco é uma verdadeira viagem aos trópicos.

250 ml de Água de Coco fresca
2 mãos cheia de Espinafres
1/2 Manga
1/4 de Ananás
Sumo de 1 Lima
1 mão cheia de Hortelã
1 colher de sopa de Sementes de Chia

Colocar as sementes de chia de molho na água de coco por 15 minutos antes de bater todos os ingredientes num liquidificador.

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Recipes
Servers 1 each


Juices 

Cucumber Delight 

Super refreshing, this juice is perfect for the hot summer days, helping to hydrate the body and maintain a beautiful and shining skin. 

2 Cucumbers, peeled 
3 Apples, pitted 
2 Celery stalks 
1 handful of Mint
1 cm Ginger, peeled 
1/2 Lemon juice 

After preparing the juice, mix the lemon juice and serve well chilled with some ice cubes.

Beet It Juice 

This juice is highly detoxifying and great for a happy liver. It is not exactly green, but I am sure you will fall in love with it irresistible fuchsia tone. 

2 red Beets, peeled and cut into chunks 
3 Carrots 
2 Apples, pitted 
1 cm Ginger, peeled 


Smoothies

Summer Dream 

Super refreshing and full of summer flavors. I love to change things up and also use apricots or really sweet medlar. 

200 ml Cold Green Tea 
2 Peaches 
1/2 Cantaloupe
1/2 Cucumber 
3 Swiss Chard leaves
4 Lettuce leaves
2 handfuls of Mint 
1/2 Lemon juice 

Tropical Crush 

I love making this smoothie when I'm in the mood for some exotic flavors. I can hardly resist the scented of a ripe mango and the combination of pineapple with coconut is a real trip to the tropics. 

250 ml of Cold Coconut Water 
2 handfuls of Spinach 
1/2 Mango
1/4 Pineapple 
Juice of 1 Lima 
1 handful Mint 
1 tbsp of Chia seeds 

Soak the chia seeds in the coconut water for 15 minutes before mixing all ingredients in a blender.

junho 21, 2013

Germinados! :: Sprouts!

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Semente. S.f.  1.[botânica] parte do fruto que contém o embrião no estado de vida latente; Grão que se semeia ou se deita à terra;  2.[figurativo] origem.

Quem já ouviu falar em germinados? Pequenas maravilhas recheados de um poder incrível que é capaz de transformar uma semente adormecida numa planta. E se os incluirmos na nossa alimentação são uma das maneiras mais fáceis de ingerimos um sem fim de nutrientes essenciais. É que nesta fase o valor nutricional da planta é muito mais elevado do que quando atinge o seu estado de maturação, apresentando níveis estrondosos de enzimas essenciais, proteínas (15% a 30% mais), vitaminas do complexo B (até 10 vezes mais!) e vitaminas A, C, D, E e K (até 15 vezes mais!), minerais como o cálcio, fósforo, ferro, magnésio e potássio. Para não falar na clorofila. uma substância exclusiva do mundo vegetal que transforma a energia solar em energia química e que tem uma estrutura muito semelhante à nossa hemoglobina. Estudos recentes mostram que somos capazes de absorver a clorofila directamente na nossa corrente sanguínea, o que contribui para uma maior oxigenação, nutrição e purificação do sangue.

Todas as sementes latentes já são verdadeiras caixas-fortes de nutrientes, no entanto estão protegidas por agentes naturais que as impedem de germinar precocemente, principalmente ácido fítico e inibidores de enzimas, que além de nos dificultarem a digestão vão prejudicar a absorção de todas as coisas boas que a semente nos pode dar. Daí ser tão importante demolhar as sementes e dar inicio ao seu processo de germinação. É neste momento que neutralizamos todos os seus agentes protectores e que todos os componentes nutricionais da semente começam a ser processados, tornando-se muito mais fáceis de digerir e absorver.

E o que se pode germinar? Bem... Praticamente tudo! Alfafa, lentilhas, feijão azuki, mungo, grão de bico, quinoa, aveia, cevada, bróculos, rabanetes, girassol, amêndoas... Enfim, qualquer semente! E é tão fácil que qualquer um de nós o pode fazer em casa! O método é bastante semelhante para todas as sementes, variando apenas os tempos para demolhar e germinar e apesar de haver já bastantes germinadores do mercado, podem facilmente fazê-lo com um frasco de vidro, um pedaço de tule ou gaze e um elástico. 

O  meu único conselho é que usem sempre sementes de boa qualidade e biológicas. Quanto melhor a semente, melhor o germinado!



Seed. n 1. [Botanical] part of the fruit containing the embryo in the state of latent life; grain that is sown or lied down to earth; 2. [Figurative] origin.

Have you ever heard about sprouts? Small nature wonders filled with an incredible power that is able to transform a dormant seed into a plant. And when included in our diet, sprouts are one of the easiest ways to pack a group of essential nutrients into your body in just one handful. At this stage, the nutritional value of the plant is much higher than when it reaches its maturation, presenting exceptional levels of essential enzymes, proteins (15% to 30% more), vitamin B complex (up to 10 times more! ) and vitamins A, C, D, E and K (up to 15 times more!), minerals such as calcium, phosphorus, iron, magnesium and potassium. Not to mention the chlorophyll. an exclusive substance of the vegetable world that transforms solar energy into chemical energy and has a structure very similar to our hemoglobin. Recent studies show that we are able to absorb the chlorophyll directly in our bloodstream, which contributes to greater oxygenation, nutrition and blood purification.

All latent seeds are already true nutrients vaults, however are they protected by natural agents that prevent them from germinating early, like phytic acid and enzyme inhibitors that besides hindering the digestion will impair the absorption of all the good things that the seed can give us. This is why it's so important to soak the seeds and initiate the germination process, as it neutralizes all of the seed protective agents and all of the good nutritional components begin to break down, becoming much easier to digest and absorb.

And what can we sprout? Well .. Almost everything! Alfalfa, lentils, adzuki, mung, chickpeas, quinoa, oats, barley, broccoli, radishes, sunflower, almonds ... Really almost any seed! And it's so easy that anyone of us can do at home! The method is very similar for all seeds, only varying the soaking and sprouting time and although there are already lots of sprouters in the market you can easily do it with a glass jar, a piece of gauze or tulle and a rubber band.

My only advice is that you should always use good quality organic seeds. The better the seed, the better sprout!
































Como germinar

1. Demolhar colocar 1 colher de sopa de sementes (não se esqueçam que crescem bastante) num frasco de vidro largo. Cobrir com o tule e prender com um elástico. Encher o jarro com água, agitar e escorrer a água. Voltar a encher o frasco e demolhar conforme os tempos da tabela. Consultem aqui e sintam-se à vontade para imprimir! :)

2. Lavar duas vezes por dia. Sempre com o tule posto, encher o frasco com água fresca, agitar e escorrer, repetindo até que a água fique límpida. Deixar o frasco a escorrer inclinado com a boca para baixo, num local arejado, luminoso, mas sem luz directa.

3. Esperar, repetindo o ponto 2 até que os germinados atinjam entre 3 a 5 cm (ou também podem consultar na tabela) e estão prontos! Podem ser guardados num recipiente de vidro no frigorífico até 2 semanas. 

Perfeitos para acrescentar em saladas, sandes, batidos e até para salpicar sopas e guisados!


How to sprout

1. Soak put 1 tablespoon of seeds (do not forget that they will grow) in a glass jar. Cover with tulle and secure with a rubber band. Fill the jar with water, shake and drain the water. Refill the bottle and soak according to the times table. Consult here and feel free to print! :)

2. Wash twice a day. Allways covered with the tulle fill the jar with fresh water, drain and stir, repeating until the water becomes clear. Leave the jar draining, tilted with it's mouth down, in an airy, bright but not direct light place

3. Wait, repeating point 2, until the sprouts reach between 3-5 cm (or you can also consult the table) and they are ready! Sprouts can be stored in a glass container in the fridge for 2 weeks.

Perfect to add to salads, sandwiches, smoothies and even sprinkle soups and stews!


Fontes do livro "Rebentos Saudáveis - Guia Prático para criadores citadinos" da Bavicchi :: Fonts from the book "Rebentos Saudáveis - Guia Prático para criadores citadinos" of Bavicchi

fevereiro 22, 2013

Azeite de Tomilho, Alho e Pimenta :: Garlic, Pepper and Thyme Olive Oil

Estamos quase no fim de Fevereiro mas ainda tenho prendas de Natal para vos mostrar. Têm sido tantas as aventuras e desventuras, com um gigante projecto novo pelo meio (um dia destes conto-vos tudinho!) que ficaram duas prendas por vos mostrar. Mas mais vale tarde que nunca, certo?

O meu pai é um homem de sabores simples. Por ele havia batatas cozidas e pão em cima da mesa todos os dias. Regados com Azeite, pois claro, que a mesa é mesmo portuguesa! Por isso pelo Natal pensei oferecer-lhe um Azeite mais especial, temperado com os sabores que ele mais gosta e uma pitada de amor. 

Estes azeites aromatizados são perfeitos para dar um toque mais especial a qualquer cozinhado ou salada. Principalmente se forem usados no fim da preparação. E as combinações de sabores são mesmo quase infinitas! Tomilho, orégãos, alecrim, manjericão, gengibre, malaguetas, louro, alho, cascas de citrinos, pimentas... É mesmo uma questão de nos deixarmos levar pelos nossos favoritos!

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We're almost at the end of February but I still have Christmas gifts to show you. There have been so many adventures and misadventures with a giant new project in the between (one of these days I'll tell you all about it!) that I left two gifts missing from my Christmas series. But better late than never, right?

My father is a man with simple tastes. He could have potatoes and bread everyday and be happy. Drizzled, of course, with Olive Oil, like a true Portuguese  So, his Christmas gift could only be one. A special Olive Oil, seasoned with his favorite flavors and a pinch of love.

Aromatic olive oil are perfect to give a special touch to any meal or salad or cooked. Especially if they are used at the end of the preparation. And the flavor combinations are almost endless! Thyme, oregano, rosemary, basil, ginger, chilies, bay leaves, garlic, citrus peel, peppers... Really, our taste is the limit! 


Azeite de Tomilho, Alho e Pimenta

Ingredientes
500ml de Azeite Extra Virgem (de preferência com uma acidez menor que 0,8%)
2 dentes de Alho
Raminho de Tomilho fresco
1 colher de chá de Pimenta Preta em grão

Preparação
Com a ajuda de um funil verter o azeite para uma garrafa esterilizada.
Colocar os dentes de alho descascados o tomilho e a pimenta preta.
Fechar bem a garrafa com uma rolha nova ou uma tampa específica para servir azeite.
Manter num lugar escuro para preservar o azeite e deixar apurar por 2 semanas antes de usar


Garlic, Pepper and Thyme Olive Oil

Ingredients
500ml Extra Virgin Olive Oil (preferably with an acidity less than 0.8%)
2 Garlic cloves
Thyme sprig
1 tsp Black Peppercorns

Directions
With a funnel pour the olive oil to a sterilized bottle.
Put the peeled garlic cloves, thyme and black pepper.
Close the bottle with new cork or a specific cap to serve olive oil.
Keep in a dark place to preserve the olive oil and let it rest for 2 weeks before using.


dezembro 07, 2012

Ghee

Ghee Is Love! Foi esta a frase que marcou o workshop de alimentação Satva com a Sarah Britton. Há muito tempo que ouvia falar em Ghee e naquela tarde tive finalmente a oportunidade de provar esta delícia.  Desde aí que nunca mais faltou cá em casa!

Mas antes de vos contar como chegámos a este slogan tenho de vos apresentar este menino. Ghee é usado  na culinária Ayurvédica desde o inicio da História, que é como quem diz há 5000 anos! E além de ser delicioso, tem um sem fim de propriedades benéficas. É uma preciosa ajuda em problemas de digestão, úlceras e obstipação e promove a saúde dos olhos e da pele. É até usado na cosmética Indiana para hidratar a pele e no tratamento de queimaduras e bolhas! 

Essencialmente Ghee é manteiga clarificada e dependendo da origem da manteiga que usarmos, pode ser muito rico em antioxidantes, além de ajudar o corpo a absorver as vitaminas e minerais dos outros alimentos.

Acho que já começam a desconfiar como lá chegámos, não? Mas agora preparem-se para ficar com o vosso mundo de pernas para o ar! Principalmente se sempre cozinharam com azeite como eu...

Quando cozinhamos com gorduras há um factor muito importante que temos de ter em conta: o ponto de fumo. Ora o azeite, principalmente o extra virgem, tem um ponto de fumo muito baixinho o que significa que começa a queimar a temperaturas relativamente baixas. E assim que uma gordura começa a queimar, começam a formar-se radicais livres, responsáveis por alterações nas nossas células, causando doenças como o cancro e aterosclerose... E ninguém quer isso, certo?

Esta pouca resistência ao calor significa que o azeite extra virgem não é bom para para cozinhados em que não controlamos a temperatura como refogados e salteados. Continuo a usar em assados, apesar da Sarah não ter aconselhado muito, pois é uma cozinha lenta em que a temperatura está sempre ao mesmo nível, e cru, como sempre, em saladas ou para dar aquele toque final em qualquer prato, mas reduzi bastante os seu uso no tão nosso refogado. Claro que existem outros tipos de azeite (virgem, puro, refinado) que podem ser usado para cozinhar com temperaturas mais elevada, porque têm uma menor concentração componentes nutritivos frágeis. Mas se forem como eu só têm mesmo o extra virgem nos armários...

Mas quando falamos de Ghee a história é outra. Sendo manteiga clarificada, faz-se aquecendo a manteiga lenta e regularmente até que as proteínas (caseína) e os açúcares (lactose) do leite se separem da nata pura. Sem estes sólidos o Ghee pode atingir temperaturas elevadíssimas sem queimar. É esta a principal diferença entre cozinhar com manteiga ou com Ghee. E há também boas notícias para as pessoas com alergias a produtos lácteos, é que como não tem nem caseína nem lactose é perfeitamente tolerado!

Claro que continua a ser manteiga, e o seu consumo deve ser moderado, mas tem um sabor tão intenso que 1 colher é suficiente para substituir 4 de qualquer outra gordura!

Portanto, resumindo e concluíndo... Se não forem vegans, Ghee é a melhor gordura para cozinhar.

Percebem agora? 

Ghee Is Love!!


Ingredientes

500g de Manteiga Biológica sem sal


Preparação

Aquecer a manteiga numa panela de fundo pesado, sem tampa e em lume brando até derreter.
Durante 20-30 minutos vigiar a manteiga e com cuidado verificar as 3 camadas que se formam: uma camada superior de espuma, uma camada intermédia de nata líquida e uma inferior com os sólidos do leite.
Pode-se remover a espuma superior para ver melhor o fundo, mas não é essencial uma vez que se vai coar tudo no fim.
Assim que a manteiga parar de criar espuma verificar se a camada inferior se tornou num dourado acastanhado e remover imediatamente do calor.
Colocar algumas camadas de tecido de algodão num pirex e verter cuidadosamente a manteiga líquida.
Deixar arrefecer e passar para frasquinhos estrelizados.
Quando estiver completamente frio pode-se tapar e guardar.
Dura até 1 ano se guardado no frigorífico e 2 a 3 meses em temperatura ambiente.


Fonte daqui


fevereiro 17, 2012

Caldo de Legumes Caseiro - Basics #2


Sabem aquelas receitas que falam sempre de Caldo de Legumes? Eu, como não gosto nada de caldos knorr e outras coisas que tais, usava sempre água em vez do tão falado caldo... Mas também é verdade que ficava sempre a pensar qual seria o resultado se tivesse realmente usado o caldo de legumes. Assim, depois de mil e uma receitas "aldrabadas", lá pus finalmente mãos à obra e fiz o meu, caseirinho, saboroso e sem nenhum ingrediente daqueles que nem conseguimos pronunciar o nome.

E a melhor parte é que não dá trabalho nenhum e podemos congelar em cubinhos para ter sempre à mão. É tudo feito com com aquelas partes dos legumes que normalmente não utilizamos, os talos, as folhas mais rijas e até mesmo as cascas. Aqui no Passe Vite não se deita nada fora e eu adoro!

Não há assim uma receita fixa. Eu normalmente aproveito as sobras da sopa semanal, que cá por casa é feita ao Domingo, e junto algum outro legume e ervas aromáticas que tenha para enriquecer o caldo.

Mais um básico Passe Vite, daqueles que não podem faltar na cozinha de qualquer aventureiro que se preze!


Ingredientes

2 litros de Água
folhas verdes de um Alho Françês
talos de 3 folhas de Couve Portuguesa
cascas de 1 Cebola
4 dentes de Alho
1/2 Cenoura
1/4 de Pimento Vermelho
3 folhas de Louro
1 raminho de Salsa, Tomilho e Coentros (ou outras quaisquer ervas que tenham) 
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora


Preparação

Lavar bem todos os ingredientes e cortá-los grosseiramente.
Colocar tudo num tacho grande juntamente com a água, um fio de azeite e um pouco de sal e pimenta preta (cuidado para não temperar muito, depois pode alterar muito o tempero da receita em que se usa o caldo).
Deixar levantar fervura, baixar o lume e deixar cozinhar por 45 minutos.
Coar o caldo e deixar arrefecer.
Deitar em frascos esterilizados ou em forminhas de gelo.
No frigorífico dura uma semana e no congelador cerca de 3 meses.

setembro 22, 2011

Molho de Tomate Caseiro - Basics #1


Cru, cozinhado e até mesmo de lata. O tomate nunca falta cá em casa. Uso tanto que ás vezes parece mesmo que todas as minhas comidas têm tomate! O que não é de todo mau, porque o tomate até nos faz muito bem. É quase um super alimento (sim, porque os super alimentos não precisam de ser sempre coisas exóticas),  é muito rico em vitamina c, fibras, minerais e num tal de licopeno que é um poderoso anti-oxidante. Mas wikipédias à parte, passemos ao que interessa!  Uma das coisas que gosto muito de fazer é este Molho de Tomate. Aproveito alguma receita (lembram-se do Assado de Requeijão e Frutos Secos?) que tenha molho de tomate e faço logo em quantidades industriais para depois congelar. Fica pronto a usar em variadíssimas coisas: pizzas, massas, guisados... Prático e saboroso!


Ingredientes

1 quilo de Tomate (bem maduros e se possível biológicos)
2 Cebolas grandes
4 Dentes de Alho
1 colher de sopa de Azeite
Sal
Pimenta Preta


Preparação

Descascar e cortar em pedaços grandes a cebola e o alho. Cortar também o tomate (há quem goste de o escaldar para tirar a pele, mas eu uso tudo). Juntar tudo numa panela grande, acrescentar o azeite e temperar com sal e pimenta. Ligar o lume e deixar cozinhar em lume médio por 30 minutos até o tomate estar meio desfeito. Passar para um copo misturador e passar a varinha mágica até se obter um puré grosso. Voltar a colocar na panela e deixar apurar durante 20 minutos. Guardar em frasquinhos esterilzados e congelar.


Eu gosto de manter o molho bastante simples em termos de tempero, fica mais versátil. Assim quando o uso posso colocar o que me estiver a apetecer na altura. Mas se quiserem, pode-se fazer logo de raiz com umas folhinhas de manjericão (que é aquela combinação imbatível!), ou oregãos, ou coentros...