Mostrar mensagens com a etiqueta Conservas / Preserves. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Conservas / Preserves. Mostrar todas as mensagens

março 01, 2013

Queijo de Cabra com Duas Pimentas :: Two Peppercorns Goat Cheese

A última das prendas de Natal! Este Queijo de Cabra com Duas Pimentas foi a outra prenda da minha mãe e é perfeito para quem gosta de petiscar e de coisas bem picantes. A minha ideia era que chegasse ao Verão para usar em saladas mas consta que não durou nem um mês! E ao que parece não sobrou nem uma bolinha de pimenta para contar a história!

The last of the Christmas gifts! This Two Peppercorns Goat Cheese was the other gift for my mother and is perfect for those who like spicy snacks. I thought it would get to the Summer and that she would use it in salads but it didn't last a month! And apparently there is not even a speck of pepper to tell the story!



Queijo de Cabra com Duas Pimentas

Ingredientes
200 g de Queijo de Cabra curado
2 colheres de chá de Pimenta Rosa em grão
2 colheres de chá de Pimenta Preta em grão
4 dentes de Alhos
1 colher de sopa de Oregãos secos
Azeite Extra Virgem


Preparação
Descascar e esmagar ligeiramente os alhos, cortar o queijo em triângulos e colocar tudo num frasco esterilizado.
Acrescentar as pimentas e os oregãos.
Encher o frasco com azeite até o queijo ficar completamente coberto, tapar e agitar ligeiramente.
Deixar apurar algumas semanas antes de usar.


Two Peppercorns Goat Cheese

Ingredients
200 g Goat Cheese
2 tsp Rose Peppercorns
2 tsp Black Peppercorns
4 Garlic cloves
1 tbsp dry Oregano
Extra Virgin Olive Oil

Directions
Peel and slightly crush the garlic cloves, cut the cheese in triangles and put it all in a sterilized jar.
Add the peppercorns and oregano.
Fill the jar with olive oil till the cheese is completely covered, close and gently shake it.
Let it rest for a few weeks before use.


Adaptado daqui :: Adapted from here


janeiro 25, 2013

Fabulous Fermentation Week!

Please scroll down for English version

A Eleanore e a Sarah, as mentes brilhantes por de trás do Earthsprout e do My New Roots, tiveram uma ideia fantástica... Espalhar aos quatro cantos do mundo as maravilhas dos alimentos fermentados. Em alto e bom som! Para isso convocaram a ajuda de todos os healthy foodies por aí e criaram esta Fabulous Fermentation Week! E o timing não podia ter sido melhor... Andava para vos falar deste tema há algum tempo!

Alimentos fermentados? Aposto que há por aí muitas testas a franzir e sobrancelhas a levantar! E se vos falar em iogurtes, queijo e vinho? Sim, se calhar são as formas mais populares de alimentos fermentados e os super mercados estão cheios de alimentos que dizem ser probióticos. O problema é que todas estas coisas que estamos mais habituados a ver estão normalmente carregadas de açúcares, corantes, conservantes e muitas são até pasteurizadas o que mata todas as bactérias boas que procuramos num probiótico... Eu sei... A lógica do mundo moderno também me confunde!

Estou a ir muito depressa?

A fermentação é um processo de transformação natural que envolve milhares de pequenas bactérias. Eu sei que normalmente associamos a palavra bactéria a algo mau de que devemos fugir. Ora acontece que algumas bactérias são na verdade muito nossas amigas, até mesmo quando as ignoramos e as pomos no mesmo saco que as suas familiares mais problemáticas! Melhoram o nosso sistema digestivo, ajudando-nos a produzir enzimas, a decompor proteínas e a absorver todas as vitaminas, anti-oxidantes e nutrientes dos outros alimentos que ingerimos e regularizam os intestinos. E se tudo isto estiver a funcionar como deve ser imaginem o que é isto faz ao nosso sistema imunitário, pele e ossos! Para não falar no que acontece aos níveis de açúcar e mau colesterol! Gosto muito deste texto do Francisco Varatojo que diz que "o sistema digestivo é o nosso sistema mais básico – é a partir deste que criamos o sangue que vai ser filtrado e transformado pelos órgãos do sistema circulatório e depois usado pelos sistema nervoso" e onde ele faz uma analogia entre as raízes de uma planta e o nosso intestino "Uma planta com raízes fortes e um bom solo cresce forte e saudável, da mesma forma que uns intestinos saudáveis criam seres humanos saudáveis".

Quanto mais variedade de alimentos fermentados ingerimos melhor, assim a nossa flora intestinal fica bem diversificada e o nosso sistema digestivo torna-se numa grande e alegre família. A sorte é que há um sem fim de alimentos fermentados que podemos escolher: iogurte natural, kefir, miso, tempeh, pickles, vinagre de cidra, chucrute, kimchi... Mas se optarem por comprar escolham sempre uma boa loja de produtos naturais, vejam os ingredientes e certifiquem-se que não foram pasteurizados!

Agora, toca a fermentar! É bem mais simples do que estão a pensar! A minha única recomendação é que usem produtos de muito boa qualidade e sempre biológicos. Neste post mostro-vos como fazer Pickles de Rabanetes e como os podem usar uma colorida Salada de Acelga Vermelha com Tangerina.

Ah! E não se esqueçam de espreitar o Earthsprout e o My New Roots para verem todas as ideias magníficas que surgiram durante esta semana!





Eleanore and Sarah, the brilliant minds behind the Earthsprout and My New Roots, had this fantastic idea ... Spread the wonders of fermented food to the four corners of the world. Loud and clear! So they summoned the help of all healthy foodies out there and created this Fabulous Fermented Week! And the timing could not have been any better ... I've been meaning to talk about this goodies for some time!

Fermented food? I bet I raised lots of eyebrows, didn't I? What if I talked about yogurt, cheese and wine? Yes, maybe they're the most popular forms of fermented foods and all of the super-markets are full of foods that claim to be probiotics. The problem is that all of these things we are more accustomed to see, are usually loaded with sugars, food dyes, preservatives and many are even pasteurized which kills all the good bacteria that we look for in a probiotic ... I know ... The logic of the modern world confuses me too!

Am I going too fast?

Fermentation is a natural transformation process involving thousands of tiny bacteria. I know we normally associate the word bacteria with something bad that we should flee away. It just so happens that some bacteria are actually our friends, even when we ignore them and put them in the same sac as their problematic relatives! This little guys help us regulating our bowels and improve our digestive system, producing enzymes that break down complex proteins and improve absorption of all the vitamins, antioxidants and other nutrients from the food we eat . Now, if everything is working as it should, imagine what this does to our immune system, skin and bones! Not to mention what happens to the levels of bad cholesterol and sugar! I recomend this text (in Portuguese) where Francisco Varatojo says that "the digestive system is our most basic system - it's here that our blood is created to be filtered and transformed by the circulatory system organs and then used by the nervous system" and where he draws an analogy between the roots of a plant and our intestines "a plant with strong roots and good soil grows healthy and strong, just like a healthy intestines create healthy humans."

The more variety of fermented foods we eat the better, so our intestinal flora gets well diversified and our digestive system becomes one big, happy family. Luckily there are endless fermented foods from which we can choose: plain yogurt, kefir, miso, tempeh, pickles, cider vinegar, sauerkraut, kimchi ... If you choose to buy them, make sure you go to a really good health food store, don't forget to look at the ingredients and please certify that they weren't pasteurized!

Now, let's get fermented! It's much simpler than you're thinking! My only recommendation is that you should always use good organic products. In this post I'll show you how to make Pickled Radishes and how they can be used on a colorful Red Chard Salad with Tangerine

Oh! And don't forget to take a peek at Eartsprout and My New Roots to see all the wonderful ideas that came up during this week!

--

Pickles de Rabanetes 

Ingredientes
250 g de Rabanetes
1 Cebola Roxa pequena
2 dentes de Alho
250 ml de Vinagre de Cidra

1/2 colher de sopa de Pimenta Preta em grão
1/2 colher de sopa de Sementes de Mostarda

Sal Marinho
Tomilho fresco

Preparação
Lavar bem os rabanetes, esfregando a casca, e cortá-los em rodelas fininhas.
Cobrir uma taça (de loiça ou de plástico) com sal, dipôr as rodelas de rabanetes e cobrir com outra camada de sal.
Repetir o processo até acabarem os rabanetes, terminando com uma camada de sal.
Tapar com um pano limpo e deixar repousar à temperatura ambiente de um dia para o outro.
Lavar o sal dos rabanetes em água morna e colocá-los num frasco esterilizado.
Descascar a cebola e os alhos, cortar a cebola em rodelas e esmagar ligeiramente os alhos e colocar tudo no frasco.
Numa taça misturar o vinagre de cidra com a pimenta em grão e as sementes de mostarda.
Verter o vinagre para o frasco até tapar completamente os rabanetes.
Colocar um raminho de tomilho e fechar.
Os pickles estão prontos em 24 horas, mas se deixarem mais tempo mais fermentam e mais sabor ganham.
Quando abrirem o frasco vão ouvir um barulho semelhante a uma pequena explosão! Não se assustem. É bom sinal! Quer dizer que a fermentação correu bem e que está cheio de bactérias nossas amigas!
Depois de aberto, os pickles duram 1 mês.


Radish Pickle

Ingredients
250 g Radishes
1 small Red Onion 
2 Garlic cloves
1 cup Apple Cider Vinegar

1/2 tbsp Black Peppercorns
1/2 tbsp Mustard Seeds

Sea Salt
Fresh Thyme

Directions

Wash the radishes, rubbing the peel and cut them into thin slices.
Cover a bowl (ceramic or plastic) with salt, spread the sliced ​​radishes and cover with another layer of salt.
Repeat the process until there radishes, ending with a layer of salt.
Cover with a clean towel and allow to stand at room temperature overnight.
Wash off the salt in lukewarm water and place them in a sterilized jar.
Peel the onion and garlic, slice the onion into slices and lightly crush the garlic and put it in the jar.
In a bowl mix the cider vinegar with peppercorns and mustard seeds.
Pour the vinegar into the jar until it completely covers the radishes.

Place a sprig of thyme and cover.
The pickles are ready in 24 hours, but the more you leave them the more they ferment gaining even more flavor.
When you open the jar you'll hear a noise similar to a small explosion! Do not worry. It's a good sign! It means that the fermentation process went really well and that is full of our little bacteria friends!
Once opened, the pickles will last 1 month.




Salada de Acelga Vermelha com Tangerina e Pickles de Rabanetes 

Ingredientes (para 2 pessoas)
150 g de folhas de Acelga Vermelha
10 rodelinhas de Pickles de Rabanetes
2 Tangerinas
1 Cebola Roxa

2 colheres de sopa de Azeite
1 colher de sopa de Sumo de Limão
1/2 colher de chá de Mel (ou xarope de Ácer para uma opção vegan)
1 colher de chá de Mostarda
1/2 colher de sopa de Sementes de Papoila
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora

Preparação
Numa taça misturar bem todos os ingredientes do molho.
Lavar as folhas da acelga e colocar numa saladeira.
Acrescentar os rabanetes, as tangerinas descascadas e em gomos e a cebola cortada em rodelas.
Verter o molho e envolver suavemente com as mãos.


Red Chard Salad with Tangerine and Pickled Radishes

Ingredients (for 2)
150 g Red Chard leaves
10 Pickled Radishes slices
2 Tangerines
1 Red Onion

2 tbsp Olive Oil
1 tbsp Lemon Juice
1/2 tsp Honey (or Maple Syrup for a vegan opcion)
1 tsp Mustard
1/2 tbsp Poppy Seeds
Sea Salt 
Freshly ground Black Pepper

Directions
In a bowl combine all of the dressing ingredients together.
Wash the chard leaves and put them in a salad bowl.
Add the pickled radishes, the tangerine wedges and the sliced red onion.
Pour over the dressing and fold gently with your hands.


::


O Passe Vite está na corrida para o Blogue de Culinária do Ano! Quem quiser votar pode fazê-lo uma vez por dia na categoria "Culinária / Gastronomia", aqui. Obrigada! 

Passe Vite is running for Culinary Blog of the Year! If you want to vote, you can do it once a day, in the category "Culinária / Gastronomia", here. Thank You! 


dezembro 07, 2012

Ghee

Ghee Is Love! Foi esta a frase que marcou o workshop de alimentação Satva com a Sarah Britton. Há muito tempo que ouvia falar em Ghee e naquela tarde tive finalmente a oportunidade de provar esta delícia.  Desde aí que nunca mais faltou cá em casa!

Mas antes de vos contar como chegámos a este slogan tenho de vos apresentar este menino. Ghee é usado  na culinária Ayurvédica desde o inicio da História, que é como quem diz há 5000 anos! E além de ser delicioso, tem um sem fim de propriedades benéficas. É uma preciosa ajuda em problemas de digestão, úlceras e obstipação e promove a saúde dos olhos e da pele. É até usado na cosmética Indiana para hidratar a pele e no tratamento de queimaduras e bolhas! 

Essencialmente Ghee é manteiga clarificada e dependendo da origem da manteiga que usarmos, pode ser muito rico em antioxidantes, além de ajudar o corpo a absorver as vitaminas e minerais dos outros alimentos.

Acho que já começam a desconfiar como lá chegámos, não? Mas agora preparem-se para ficar com o vosso mundo de pernas para o ar! Principalmente se sempre cozinharam com azeite como eu...

Quando cozinhamos com gorduras há um factor muito importante que temos de ter em conta: o ponto de fumo. Ora o azeite, principalmente o extra virgem, tem um ponto de fumo muito baixinho o que significa que começa a queimar a temperaturas relativamente baixas. E assim que uma gordura começa a queimar, começam a formar-se radicais livres, responsáveis por alterações nas nossas células, causando doenças como o cancro e aterosclerose... E ninguém quer isso, certo?

Esta pouca resistência ao calor significa que o azeite extra virgem não é bom para para cozinhados em que não controlamos a temperatura como refogados e salteados. Continuo a usar em assados, apesar da Sarah não ter aconselhado muito, pois é uma cozinha lenta em que a temperatura está sempre ao mesmo nível, e cru, como sempre, em saladas ou para dar aquele toque final em qualquer prato, mas reduzi bastante os seu uso no tão nosso refogado. Claro que existem outros tipos de azeite (virgem, puro, refinado) que podem ser usado para cozinhar com temperaturas mais elevada, porque têm uma menor concentração componentes nutritivos frágeis. Mas se forem como eu só têm mesmo o extra virgem nos armários...

Mas quando falamos de Ghee a história é outra. Sendo manteiga clarificada, faz-se aquecendo a manteiga lenta e regularmente até que as proteínas (caseína) e os açúcares (lactose) do leite se separem da nata pura. Sem estes sólidos o Ghee pode atingir temperaturas elevadíssimas sem queimar. É esta a principal diferença entre cozinhar com manteiga ou com Ghee. E há também boas notícias para as pessoas com alergias a produtos lácteos, é que como não tem nem caseína nem lactose é perfeitamente tolerado!

Claro que continua a ser manteiga, e o seu consumo deve ser moderado, mas tem um sabor tão intenso que 1 colher é suficiente para substituir 4 de qualquer outra gordura!

Portanto, resumindo e concluíndo... Se não forem vegans, Ghee é a melhor gordura para cozinhar.

Percebem agora? 

Ghee Is Love!!


Ingredientes

500g de Manteiga Biológica sem sal


Preparação

Aquecer a manteiga numa panela de fundo pesado, sem tampa e em lume brando até derreter.
Durante 20-30 minutos vigiar a manteiga e com cuidado verificar as 3 camadas que se formam: uma camada superior de espuma, uma camada intermédia de nata líquida e uma inferior com os sólidos do leite.
Pode-se remover a espuma superior para ver melhor o fundo, mas não é essencial uma vez que se vai coar tudo no fim.
Assim que a manteiga parar de criar espuma verificar se a camada inferior se tornou num dourado acastanhado e remover imediatamente do calor.
Colocar algumas camadas de tecido de algodão num pirex e verter cuidadosamente a manteiga líquida.
Deixar arrefecer e passar para frasquinhos estrelizados.
Quando estiver completamente frio pode-se tapar e guardar.
Dura até 1 ano se guardado no frigorífico e 2 a 3 meses em temperatura ambiente.


Fonte daqui


setembro 21, 2012

Pêssegos em Calda de Especiarias


O último dia do Verão amanheceu cinzento. Parece que o Outono anda invejoso e não o deixou acabar em glória.Vem cheio de pressa com as suas folhas laranjas e estaladiaças caídas pelos passeios e os dias frescos cada vez mais pequenos. Ainda faltam algum tempo, mas já se vêm no horizonte as tardes passadas debaixo das mantas com a casa a cheirar a especiairias...

Sim, já se percebeu que adoro o Outono, mas este Verão tão especial não merece ir embora sem uma despedida digna. Estes Pêssegos em Calda de Especiairas são isso mesmo. Como se a doçura do Verão e o conforto do Outono se juntassem num só para celebrar o fim de um ciclo e o ínício de outro.






...e quando o Inverno for alto, basta abrir um destes frasquinhos e saborear bem devagarinho estes últimos dias de Verão.

Ingredientes

3 Pêssegos maduros
550ml de Água
150g  de Açúcar Amarelo
2 fatias fininhas de Gengibre fresco
2 paus de Canela
2 estrelas de Anis
5 Cravinhos
3 vagens de Cardamomo
Manjerona, Iogurte e Amêndoas para servir (sugestão)

Preparação

Numa panela funda colocar a água, as especiarias (não esquecer de abrir as vagens de cardamomo), o gengibre e o açúcar.
Misturar bem e deixar levantar fervura.
Baixar o lume e deixar apurar, mexendo de vez em quando, até o açúcar se dissolver completamente. 
Entretanto fazer uma cruz no fundo de cada pêssego e colocá-los numa panela com água a ferver durante 5 minutos.
Transferir para uma taça com água fria  e deixar repousar por 1 minuto.
Escorrer e retirar a pele com uma faca.
Colocar os pêssegos na calda de especiarias e cobrir o tacho com uma folha de papel vegetal.
Tapar e deixar cozinhar por 20 minutos.
Retirar os pêssegos e deixar a calda apurar mais 10 minutos e coar para uma taça.

Para conservar

Colocar os pêssegos em frascos esterilizados e aquecidos, deixando 1 cm do topo e encher com a calda quente.
Tapar os frascos e coloca-los numa panela de forma a que não toquem uns nos outros.
Encher a panela com água quente até cobrir os 2,5 cm dos  frascos.
Deixar levantar fervura lentamente.
Ferver em lume brando 20 minutos.
Retirar os frascos com uma tenaz e apertar bem as tampas.
Após 24 horas verificar se foi criado vácuo e guardar num local fresco e escuro.
Conserva-se por 1 ano.

Para servir

Colocar os pêssegos e a calda numa travessa e salpicar com folhinhas de manjerona.
Servir depois em tacinhas individuais com iogurte natural e amêndoas torradas e grosseiramente picadas.


Adaptado do livro Conservas da editora DK.


fevereiro 17, 2012

Caldo de Legumes Caseiro - Basics #2


Sabem aquelas receitas que falam sempre de Caldo de Legumes? Eu, como não gosto nada de caldos knorr e outras coisas que tais, usava sempre água em vez do tão falado caldo... Mas também é verdade que ficava sempre a pensar qual seria o resultado se tivesse realmente usado o caldo de legumes. Assim, depois de mil e uma receitas "aldrabadas", lá pus finalmente mãos à obra e fiz o meu, caseirinho, saboroso e sem nenhum ingrediente daqueles que nem conseguimos pronunciar o nome.

E a melhor parte é que não dá trabalho nenhum e podemos congelar em cubinhos para ter sempre à mão. É tudo feito com com aquelas partes dos legumes que normalmente não utilizamos, os talos, as folhas mais rijas e até mesmo as cascas. Aqui no Passe Vite não se deita nada fora e eu adoro!

Não há assim uma receita fixa. Eu normalmente aproveito as sobras da sopa semanal, que cá por casa é feita ao Domingo, e junto algum outro legume e ervas aromáticas que tenha para enriquecer o caldo.

Mais um básico Passe Vite, daqueles que não podem faltar na cozinha de qualquer aventureiro que se preze!


Ingredientes

2 litros de Água
folhas verdes de um Alho Françês
talos de 3 folhas de Couve Portuguesa
cascas de 1 Cebola
4 dentes de Alho
1/2 Cenoura
1/4 de Pimento Vermelho
3 folhas de Louro
1 raminho de Salsa, Tomilho e Coentros (ou outras quaisquer ervas que tenham) 
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora


Preparação

Lavar bem todos os ingredientes e cortá-los grosseiramente.
Colocar tudo num tacho grande juntamente com a água, um fio de azeite e um pouco de sal e pimenta preta (cuidado para não temperar muito, depois pode alterar muito o tempero da receita em que se usa o caldo).
Deixar levantar fervura, baixar o lume e deixar cozinhar por 45 minutos.
Coar o caldo e deixar arrefecer.
Deitar em frascos esterilizados ou em forminhas de gelo.
No frigorífico dura uma semana e no congelador cerca de 3 meses.