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maio 13, 2013

Carpaccio de Cenoura com Favas, Espinafres e Sésamo Preto :: Carrot Carpaccio with Broad Beans, Spinaches and Black Sesame

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A Primavera numa travessa... Uma mistura fresca e colorida de sabores que me deixaram a cantar baixinho desde a primeira garfada. E quando isto acontece, sabemos que devemos andar muito perto do paraíso!

O pretexto perfeito para me me tornar finalmente amiga das favas. É que reza a história que apesar de ser doida por tudo o que era feijão, sempre lhes torci o nariz... Até hoje. Para mim o truque é retirar-lhes a pelzinha exterior, ou a camisa com a senhora do mercado lhe chamou.

As favas são uma das culturas mais antigas do Homem e pensa-se que fazem parte da nossa alimentação desde tempos bem remotos... Qualquer coisa como 6000 A.C.!  Têm uma expressão muito forte na cozinha Mediterrânica, do norte de África e do Médio Oriente, mas também são populares pela Ásia e América do Sul.

Nutricionalmente são uma fonte fantástica de fibras, óptimas para o bom funcionamento intestinal e protecção das mucosas do cólon, ajudando a rápida eliminação de toxinas. São ricas em phytonutrientes com propriedades antioxidantes e que ajudam a baixar os níveis de colesterol no sangue. Contêm L-Dopa, um percursor dos neuro transmissores como a dopamina, responsável pelo bom funcionamento dos movimentos corporais, e o seu consumo regular pode ajudar a prevenir doenças como o Parkinson. As favas frescas são ainda muito ricas em folatos, que juntamente com a vitamina B12, são essenciais para a formação e divisão das células, tornando-se especialmente importantes durante a gravidez. São ainda uma das maiores fontes vegetais de potássio, que ajuda a contra balançar os efeitos do sódio no coração e na pressão sanguínea.

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Amanhã vou estar por aqui, a preparar uma das entradas para mais uma noite fantástica de Entra Talento! As borboletas são mais do que muitas, afinal é a estreia numa cozinha profissional, mas ia adorar ver-vos a todos por lá! :)






Spring on a platter ... A fresh and colorful blend of flavors that left me singing softly at the first bite. And when this happens, you know you have found the path to paradise!

The perfect excuse for finally making my peace with broad beans. You see, the story goes that despite my crazy passion with all of the beans, whenever there were broad beans I would turn up my nose... And so it was, till today.

Broad beans are one of the oldest cultivate crops of Mankind and it is believed that their part of our diet since ancient times... Let's say something as 6000 B.C.! They have a very strong presence in the Mediterranean cuisine, northern Africa and the Middle East, but they are also popular in Asia and South America.

Nutritionally, broad beans are a fantastic source of fiber, perfect for optimal bowel function and to protect the mucous membrane of the colon, helping to eliminate toxins faster. They are rich in phytonutrients with antioxidant properties which help to lower cholesterol levels in the blood. Broad beans contain L-Dopa, a precursor of the neurotransmitters like dopamine, responsible for the smooth functioning of the body movements, and their regular consumption can help prevent diseases such as Parkinson's. The fresh beans are also very rich in folates, which along with Vitamin B12 is essential to cell formation, making it especially important during pregnancy. They are also one of the largest vegetable sources of potassium, which helps to counterbalance the effects of sodium on the heart and blood pressure.

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Tomorrow I will be here, preparing one of the appetizers for another Entra Talento fantastic night! My butterflies are more than many, after all is my premiere in a professional kitchen, but I would love to see you all there! :)


Carpaccio de Cenoura com Favas, Espinafres e Sésamo Preto

Ingredientes (4 pessoas)
3 Cenouras
300 g de Favas, sem a vagem
200 g de Espinafres, só as folhas
2 colheres de sopa de Sementes de Sésamo Preto
1 mão cheia de folhinhas de Hortelã

2 colheres de sopa de Sumo de Limão
2 colheres de chá de Mel ou Geleia de Arroz
4 colheres de sopa de Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora

Preparação
Retirar a pele exterior das favas e separar as maiores das mais pequenas.
Colocar uma panela com água a ferver, temperada com um pouco de sal, e cozer as favas maiores por 3 a 4 minutos. No último minuto colocar as mais pequenas.
Escorrer e deixar arrefecer.
Lavar e esfregar bem as cenouras. Se forem biológicas manter a casca, se não forem retirar.
Passar um descascador de legumes ao longo das cenouras, de forma a cortar fitas bem fininhas.
Numa taça grande misturar as favas com as fitas de cenoura, as folhas de espinafres, sementes de sésamo preto e a hortelã.
Numa tigela misturar o sumo de limão com o mel e acrescentar o azeite mexendo sempre.
Temperar com sal e pimenta.
Verter sobre a salada e envolver cuidadosamente.
Servir salpicada de sementes de sésamo e folhinhas de hortelã.


Carrot Carpaccio with Broad Beans, Spinaches and Black Sesame  

Ingredients (serves 4)
3 Carrots
300g shelled Broad Beans
200g Spinaches, leaves only
2 tbsp Black Sesame Seeds
1 handful of Mint leaves

2 tbsp Lemon Juice
2 teaspoons Honey or Rice Jelly
4 tablespoons Olive Oil
Sea Salt
Freshly ground Black Pepper

Directions
Peel the broad beans and separate the larger ones from the smaller.
Place a pan with boiling water, seasoned with a bit of salt, and cook the large beans for 3-4 minutes. At the last minute add the smaller ones.
Drain and let cool.
Wash and scrub the carrots. If organic maintain the peel, if not peel them.
Run a vegetable peeler along the carrots, forming thin and long ribbons.
In a large bowl mix the broad beans with the carrot ribbons, spinach leaves, black sesame seeds and mint.
In a bowl mix the lemon juice with the honey and add the olive oil stirring constantly.
Season with salt and pepper.
Pour over salad and fold carefully.
Serve sprinkled with sesame seeds and mint leaves.


Fontes nutricionais daqui :: Nutricional info here


janeiro 25, 2013

Fabulous Fermentation Week!

Please scroll down for English version

A Eleanore e a Sarah, as mentes brilhantes por de trás do Earthsprout e do My New Roots, tiveram uma ideia fantástica... Espalhar aos quatro cantos do mundo as maravilhas dos alimentos fermentados. Em alto e bom som! Para isso convocaram a ajuda de todos os healthy foodies por aí e criaram esta Fabulous Fermentation Week! E o timing não podia ter sido melhor... Andava para vos falar deste tema há algum tempo!

Alimentos fermentados? Aposto que há por aí muitas testas a franzir e sobrancelhas a levantar! E se vos falar em iogurtes, queijo e vinho? Sim, se calhar são as formas mais populares de alimentos fermentados e os super mercados estão cheios de alimentos que dizem ser probióticos. O problema é que todas estas coisas que estamos mais habituados a ver estão normalmente carregadas de açúcares, corantes, conservantes e muitas são até pasteurizadas o que mata todas as bactérias boas que procuramos num probiótico... Eu sei... A lógica do mundo moderno também me confunde!

Estou a ir muito depressa?

A fermentação é um processo de transformação natural que envolve milhares de pequenas bactérias. Eu sei que normalmente associamos a palavra bactéria a algo mau de que devemos fugir. Ora acontece que algumas bactérias são na verdade muito nossas amigas, até mesmo quando as ignoramos e as pomos no mesmo saco que as suas familiares mais problemáticas! Melhoram o nosso sistema digestivo, ajudando-nos a produzir enzimas, a decompor proteínas e a absorver todas as vitaminas, anti-oxidantes e nutrientes dos outros alimentos que ingerimos e regularizam os intestinos. E se tudo isto estiver a funcionar como deve ser imaginem o que é isto faz ao nosso sistema imunitário, pele e ossos! Para não falar no que acontece aos níveis de açúcar e mau colesterol! Gosto muito deste texto do Francisco Varatojo que diz que "o sistema digestivo é o nosso sistema mais básico – é a partir deste que criamos o sangue que vai ser filtrado e transformado pelos órgãos do sistema circulatório e depois usado pelos sistema nervoso" e onde ele faz uma analogia entre as raízes de uma planta e o nosso intestino "Uma planta com raízes fortes e um bom solo cresce forte e saudável, da mesma forma que uns intestinos saudáveis criam seres humanos saudáveis".

Quanto mais variedade de alimentos fermentados ingerimos melhor, assim a nossa flora intestinal fica bem diversificada e o nosso sistema digestivo torna-se numa grande e alegre família. A sorte é que há um sem fim de alimentos fermentados que podemos escolher: iogurte natural, kefir, miso, tempeh, pickles, vinagre de cidra, chucrute, kimchi... Mas se optarem por comprar escolham sempre uma boa loja de produtos naturais, vejam os ingredientes e certifiquem-se que não foram pasteurizados!

Agora, toca a fermentar! É bem mais simples do que estão a pensar! A minha única recomendação é que usem produtos de muito boa qualidade e sempre biológicos. Neste post mostro-vos como fazer Pickles de Rabanetes e como os podem usar uma colorida Salada de Acelga Vermelha com Tangerina.

Ah! E não se esqueçam de espreitar o Earthsprout e o My New Roots para verem todas as ideias magníficas que surgiram durante esta semana!





Eleanore and Sarah, the brilliant minds behind the Earthsprout and My New Roots, had this fantastic idea ... Spread the wonders of fermented food to the four corners of the world. Loud and clear! So they summoned the help of all healthy foodies out there and created this Fabulous Fermented Week! And the timing could not have been any better ... I've been meaning to talk about this goodies for some time!

Fermented food? I bet I raised lots of eyebrows, didn't I? What if I talked about yogurt, cheese and wine? Yes, maybe they're the most popular forms of fermented foods and all of the super-markets are full of foods that claim to be probiotics. The problem is that all of these things we are more accustomed to see, are usually loaded with sugars, food dyes, preservatives and many are even pasteurized which kills all the good bacteria that we look for in a probiotic ... I know ... The logic of the modern world confuses me too!

Am I going too fast?

Fermentation is a natural transformation process involving thousands of tiny bacteria. I know we normally associate the word bacteria with something bad that we should flee away. It just so happens that some bacteria are actually our friends, even when we ignore them and put them in the same sac as their problematic relatives! This little guys help us regulating our bowels and improve our digestive system, producing enzymes that break down complex proteins and improve absorption of all the vitamins, antioxidants and other nutrients from the food we eat . Now, if everything is working as it should, imagine what this does to our immune system, skin and bones! Not to mention what happens to the levels of bad cholesterol and sugar! I recomend this text (in Portuguese) where Francisco Varatojo says that "the digestive system is our most basic system - it's here that our blood is created to be filtered and transformed by the circulatory system organs and then used by the nervous system" and where he draws an analogy between the roots of a plant and our intestines "a plant with strong roots and good soil grows healthy and strong, just like a healthy intestines create healthy humans."

The more variety of fermented foods we eat the better, so our intestinal flora gets well diversified and our digestive system becomes one big, happy family. Luckily there are endless fermented foods from which we can choose: plain yogurt, kefir, miso, tempeh, pickles, cider vinegar, sauerkraut, kimchi ... If you choose to buy them, make sure you go to a really good health food store, don't forget to look at the ingredients and please certify that they weren't pasteurized!

Now, let's get fermented! It's much simpler than you're thinking! My only recommendation is that you should always use good organic products. In this post I'll show you how to make Pickled Radishes and how they can be used on a colorful Red Chard Salad with Tangerine

Oh! And don't forget to take a peek at Eartsprout and My New Roots to see all the wonderful ideas that came up during this week!

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Pickles de Rabanetes 

Ingredientes
250 g de Rabanetes
1 Cebola Roxa pequena
2 dentes de Alho
250 ml de Vinagre de Cidra

1/2 colher de sopa de Pimenta Preta em grão
1/2 colher de sopa de Sementes de Mostarda

Sal Marinho
Tomilho fresco

Preparação
Lavar bem os rabanetes, esfregando a casca, e cortá-los em rodelas fininhas.
Cobrir uma taça (de loiça ou de plástico) com sal, dipôr as rodelas de rabanetes e cobrir com outra camada de sal.
Repetir o processo até acabarem os rabanetes, terminando com uma camada de sal.
Tapar com um pano limpo e deixar repousar à temperatura ambiente de um dia para o outro.
Lavar o sal dos rabanetes em água morna e colocá-los num frasco esterilizado.
Descascar a cebola e os alhos, cortar a cebola em rodelas e esmagar ligeiramente os alhos e colocar tudo no frasco.
Numa taça misturar o vinagre de cidra com a pimenta em grão e as sementes de mostarda.
Verter o vinagre para o frasco até tapar completamente os rabanetes.
Colocar um raminho de tomilho e fechar.
Os pickles estão prontos em 24 horas, mas se deixarem mais tempo mais fermentam e mais sabor ganham.
Quando abrirem o frasco vão ouvir um barulho semelhante a uma pequena explosão! Não se assustem. É bom sinal! Quer dizer que a fermentação correu bem e que está cheio de bactérias nossas amigas!
Depois de aberto, os pickles duram 1 mês.


Radish Pickle

Ingredients
250 g Radishes
1 small Red Onion 
2 Garlic cloves
1 cup Apple Cider Vinegar

1/2 tbsp Black Peppercorns
1/2 tbsp Mustard Seeds

Sea Salt
Fresh Thyme

Directions

Wash the radishes, rubbing the peel and cut them into thin slices.
Cover a bowl (ceramic or plastic) with salt, spread the sliced ​​radishes and cover with another layer of salt.
Repeat the process until there radishes, ending with a layer of salt.
Cover with a clean towel and allow to stand at room temperature overnight.
Wash off the salt in lukewarm water and place them in a sterilized jar.
Peel the onion and garlic, slice the onion into slices and lightly crush the garlic and put it in the jar.
In a bowl mix the cider vinegar with peppercorns and mustard seeds.
Pour the vinegar into the jar until it completely covers the radishes.

Place a sprig of thyme and cover.
The pickles are ready in 24 hours, but the more you leave them the more they ferment gaining even more flavor.
When you open the jar you'll hear a noise similar to a small explosion! Do not worry. It's a good sign! It means that the fermentation process went really well and that is full of our little bacteria friends!
Once opened, the pickles will last 1 month.




Salada de Acelga Vermelha com Tangerina e Pickles de Rabanetes 

Ingredientes (para 2 pessoas)
150 g de folhas de Acelga Vermelha
10 rodelinhas de Pickles de Rabanetes
2 Tangerinas
1 Cebola Roxa

2 colheres de sopa de Azeite
1 colher de sopa de Sumo de Limão
1/2 colher de chá de Mel (ou xarope de Ácer para uma opção vegan)
1 colher de chá de Mostarda
1/2 colher de sopa de Sementes de Papoila
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora

Preparação
Numa taça misturar bem todos os ingredientes do molho.
Lavar as folhas da acelga e colocar numa saladeira.
Acrescentar os rabanetes, as tangerinas descascadas e em gomos e a cebola cortada em rodelas.
Verter o molho e envolver suavemente com as mãos.


Red Chard Salad with Tangerine and Pickled Radishes

Ingredients (for 2)
150 g Red Chard leaves
10 Pickled Radishes slices
2 Tangerines
1 Red Onion

2 tbsp Olive Oil
1 tbsp Lemon Juice
1/2 tsp Honey (or Maple Syrup for a vegan opcion)
1 tsp Mustard
1/2 tbsp Poppy Seeds
Sea Salt 
Freshly ground Black Pepper

Directions
In a bowl combine all of the dressing ingredients together.
Wash the chard leaves and put them in a salad bowl.
Add the pickled radishes, the tangerine wedges and the sliced red onion.
Pour over the dressing and fold gently with your hands.


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O Passe Vite está na corrida para o Blogue de Culinária do Ano! Quem quiser votar pode fazê-lo uma vez por dia na categoria "Culinária / Gastronomia", aqui. Obrigada! 

Passe Vite is running for Culinary Blog of the Year! If you want to vote, you can do it once a day, in the category "Culinária / Gastronomia", here. Thank You! 


novembro 23, 2012

Puré de Abóbora e Pastinaca Assada









Eu sei que as aventuras culinárias não têm abundado por aqui, mas quem tem seguido o facebook sabe que as últimas semanas foram passadas entre papeladas sem fim, fichas técnicas e contas de pôr os olhos em bico.

Foi um longo processo, que por momentos me pareceu mesmo interminável, para registar e licenciar o Le Passe Vite mas posso finalmente dizer que é ofical... Sou uma cozinheira a tempo inteiro!


Claro que muita coisa aconteceu nestas semanas, incluindo uma ida a Lisboa para mais um fim de semana de curso de culinária no IMP e um delicioso workshop de sobremesas saudáveis com a Sarah Britton na Casa Vinyasa. Prometo que hei-de contar tudinho ao pormenor mas a verdade é que morro de saudades de partilhar o que se passa na minha cozinha e como este Puré de Abóbora e Pastinaca Assada anda a fazer as delícias deste Outono parece-me perfeito para pôr os tachos em dia. Ainda mais com um fim de semana frio à porta e a pedir comidinhas bem reconfortantes!

Mas Pasti-quê? Perguntam vocês. Pastinaca ou Cherovia (eu sei... vai de mal a pior) é uma deliciosa raiz e digamos que é uma prima afastada da Cenoura, mas maior, mais pálida e com um sabor muito mais intenso. E que sabor, senhoras e senhores! Uma mistura incrível entre um doce melado com laivos ligeiramente picantes de cardamomo e um quê de tropical do coco. É por excelência um legume das estações frias pois cresce em zonas de clima extremo, por cá dá-se muito bem na Serra da Estrela, e são normalmente colhidas depois das primeiras geadas.

Em termos nutritivos é  particularmente rica em potássio, um sal mineral muito importante para a composição das nossas células que ajuda a controlar a pressão aterial. É também uma exclente fonte de ferro, magnésio e cálcio, fibras, ácido fólico (óptimo para as futuras mamãs), e vitaminas A e E.


A Abóbora é a rainha e senhora desta estação. É um legume de alto valor nutritivo, muito rica em caroteno, vitaminas A e C e sais minerais como cálcio, fósforo e ferro. Além de ter poucas calorias, é de fácil digestão, sendo um ótimo alimento para crianças ou para adultos com problemas no aparelho digestivo.

Para comprar, escolham uma Abóbora de casca firme, sem cortes nem partes moles ou manchadas. Para saber se está madura, basta bater com os nós dos dedos, um som oco indica que está perfeita! Se comprarem já cortada, vejam se a polpa tem uma cor intensa e brilhante.



Lembram-se dos Muffins ou do Creme do ano passado? Feitos com puré abóbora assada lentamente... Os sabores doces quase a tocar o caramelo... Cá em casa nunca mais se preparou abóbora de outra maneira e gosto de fazer logo em grande quantidades para congelar. Podem conservar até 12 meses mas convém deixar escorrer a água de descongelar. Convém não temperar para se poder usar tanto em doces como salgados.


Ingredientes (4-6 pessoas)

1 Abóbora (Bolina ou Hokkaido)
4 Pastinacas
3 dentes de Alho
3 colheres de sopa de Azeite
1 colher de sopa de Vinagre Balsâmico
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Leite (usei de Amêndoa)
Noz Moscada
3-5 folhinhas de Salva


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo e forrar 2 tabuleiros com papel vegetal.
Lavar a abóbora, cortar ao meio e retirar as sementes.
Colocar as metades de abóbora num dos tabuleiros com a casca virada para cima.
Lavar as pastinacas, cortar ao comprido em palitos grossos e colocar no outro tabuleiro juntamente com as folhas de salva.
Numa tacinha misturar o azeite com o vinagre balsâmico, os dentes de alho esmagados, o sal e pimenta.
Verter o molho sobre as pastinacas e envolver.
Levar os 2 tabuleiros ao forno e deixar assar cerca de 30 minutos, até a casca da abóbora começar a empolar e as pastinacas ficarem douradas.
Retirar os 2 tabuleiros do forno e deixar arrefecer um pouco.
Colocar a abóbora assada (como uso abóbora bolina ou hokkaido deixo a casca) num copo alto e passar com a varinha mágica até ficar num creme macio e reservar.
Retirar e reservar as folhinhas de salva do tabuleiro das pastinacas.
Colocar as pastinacas assadas, os alhos e o molho resultante do assado juntamente com 2 colheres de sopa do puré de abóbora num processador de comida e misturar até envolver bem
Colocar tudo num tacho, acrescentar cerca de 400g do puré de abóbora, um pouco de leite e a noz moscada ralada na hora.
Envolver em lume brando e acrescentar leite aos poucos até atingir a consistência desejada.
Verificar os temperos e servir polvilhado com sementes de linhaça moídas e as folhinhas de salva assadas.


Este puré é muito versátil, podem usar como acompanhamento como um puré de batata ou fazer um pouco mais líquido para servir de molho. Experimentem com o Assado de Requeijão e Frutos Secos... Simplesmente maravilhoso!!


Fontes aqui.

março 28, 2012

Cogumelos Crocantes


































Adoro o hábito que os nossos vizinhos Espanhóis têm de se juntarem ao fim do dia de trabalho a beber una canha acompanhada de umas belas tapas! Ficam horas na conversa e as mesas vão ficando cheias de copos e pratinhos vazios. Não me importava nada que importássemos para o nosso cantinho esta maravilhosa maneira de acabar o dia!

Diz a história que astapas surgiram nas tabernas Andaluzas e eram simples fatias de pão que serviam para tapar os copos de vinho. Com o passar do tempo foram evoluindo e hoje há uma diversidade enorme de Tapas!

Para mim as tapas resumem tudo o que a comida deve ser... Simples, descontraída e para ser saboreada lentamente entre amigos.

Estes Cogumelos Crocantes foram feitos para a feirinha caseira e a julgar pela luta que houve pelo último, foram um verdadeiro sucesso!




Ingredientes
600g de Cogumelos Frescos (usei dos brancos)
5 dentes de Alho
2 Malaguetas
1/2 molho de Salsa
3 colheres de sopa de Vinagre Balsâmico
2 colheres de sopa de Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora

Miolo de Pão Branco esfarelado (usei 6 pãezinhos pequenos)
1 colher de chá de Paprica


Preparação

Picar os dentes de alho, a salsa e as malaguetas (quem gostar de extra picante pode manter as sementes) e misturar numa tigela juntamente com o vinagre balsâmico e o azeite.
Lavar bem os cogumelos e fervê-los em água salgada entre 3 a 5 minutos.
Retirar, deixar arrefecer e escorrer a água apertando os cogumelos ligeiramente.
Juntar à  marinada e temperar com sal e pimenta.
Deixar repousar durante pelo menos 6 horas, mexendo de vez em quando.

Misturar o miolo de pão e a paprica e passar os cogumelos marinados um a um.
Colocar os cogumelos num tabuleiro forrado com papel vegetal e levar ao forno bem quente cerca de 20 minutos até começarem a ficar dourados.
Partilhar de imediato com boa companhia! ...perfeitos com uma maionese caseira ou mesmo molho de iogurte.


Adaptado do livro Tapas da Editora Dinalivro 


fevereiro 01, 2012

Batatas Quase Bravas

Lembram-se do Crumble de Pêra e Gengibre? Na altura falava de dias cinzentos quase cor de chumbo... Essa cor quis se agarrar à minha alma e por lá habitar durante estes  longos meses. Claro que houve dias melhores que outros, mas a sensação era que estava a atravessar uma tempestade em alto mar com direito a ondas gigantescas e monstros marinhos. Agora, com o cabo das tormentas atravessado e o porto à vista, sinto a bonança a se querer instalar calmamente, e quase que fervilho de tantos sonhos e ideias por concretizar. Times are changing e cheira-me que vem aí uma Primavera daquelas!

Mas atravessar tempestades cansa e só me apetece comida simples e mas daquelas que nos preenche os sentidos, como estas Batatas Quase Bravas! Andava farta de batatas cozidas e como não podemos andar sempre a comer Batatas Gratinadas lembrei-me de apimentar um bocado a coisa e lá nasceram estas irmãs mais novas das batatas bravas, uma delícia de nuestros hermanos e que qualquer dias hei-de trazer para aqui.


Ingredientes (para 2 pessoas)


6 Batatinhas Novas
2 Dentes de Alho
1 Malagueta Vermelha pequena
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Oregãos frescos para servir


Preparação

Lavar muito bem as batatas e cortá-las em rodelas.
Cozer as rodelas de batata em água a ferver temperada com sal, pimenta e azeite durante 7 a 10 minutos, verificando para que não fiquei muito cozidas.
Numa frigideira saltear o alho e a malagueta picados (para uma "bravura" bem picante é só não retirar as sementes à malagueta).
Na mesma frigideira, distribuir as rodelas de batata de maneira a que todas fiquem em contacto com a frigideira.
Deixar fritar em lume brando, virando as rodelas de vez em quando, até começarem a ficar douradas.
Servir bem quente e salpicadas de oregãos frescos.

janeiro 24, 2012

Couve Roxa com Frutos Secos

Para este fim de semana tinha mil e um planos, entre os quais um bolo de cenoura e umas panquecas, mas não sei se repararam, a Primavera anda a querer aparecer. E com dias assim sabe tão bem trocar as voltas ao que está planeado! Assim, foi um fim de semana de amizade e loucuras, sol e esplanadas e muito pouca cozinha...




Por isso hoje, e de fotossíntese feita,  trago-vos um petisco que já andava para vos falar há algum tempo:  Couve Roxa com Frutos Secos. A primeira vez que comi foi numa tasquinha gourmet muito simpática que há em Viseu e nem queria acreditar como uma coisa tão simples se torna tão deliciosa! Têm de experimentar para verem o quero dizer. É simplesmente divinal! Uma aventura bem colorida a combinar com estes dias de Primavera antecipada e perfeita para acompanhar uns Bifinhos de Seitan com Molho de Mel e Mostarda. Ah! E se sobrar podem sempre aproveitar para fazer as Tacinhas de Batata Doce.


Ingredientes (para 4 pessoas)

1/2 Couve Roxa
5 Dentes de Alho
30g de Frutos Secos grosseiramente picados (usei Nozes, Avelãs, Amêndoas e Pinhões)
Vinho Branco
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Salsa para servir


Preparação

Lavar a couve e cortar as folhas em tiras tipo juliana grossa.
Colocar numa panela com água a ferver temperada com o vinho branco, um dente de alho esmagado, sal e pimenta e deixar cozer.
Saltear o restante alho (previamente picado) em azeite e juntar as tiras de couve cozidas e os frutos secos. Deixar apurar durante 20 minutos em lume brando juntando de vez em quando um pouco da água onde se cozeu a couve.
Servir salpicado de salsa picada.


dezembro 20, 2011

Batatas Gratinadas






Hoje trago umas Batatas Gratinadas à la Jamie Oliver... E já se sabe que tudo o que vem deste senhor vai ser bem apuradinho e delicoso! Quando vi estas batatas num dos seus mil e um programas fiquei literalmente de água na boca e quando as fiz a primeira vez por pouco que não comi a travessa toda!

Deliciosas, cremosas e cheias de sabor são óptimas para esta época... Ficam perfeitas numa mesa de almoço de Natal a acompanhar um seitan assado ou mesmo uns cogumelos recheados!


Ingredientes (para 2 pessoas)

650gr de Batatas
100ml de Leite 
100ml de Natas
3 dentes de Alho grandes
1 Cebola
Queijo Mozarella ralado (conforme a gulodice)
2 folhas de Louro
Alecrim
Tomilho
Noz Moscada ralada na hora
Pimenta preta moída na hora
Sal Marinho
Azeite


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo.
Cortar as batatas em rodelas o mais finas que conseguirem (eu usei um ralador que faz rodelas).
Picar a cebola e os alhos e colocar num pirex de ir ao forno, juntamente com o louro, alecrim, tomilho e um fio de azeite.
Colocar o pirex em lume alto e deixar refogar até a cebola ficar transparente.
Juntar o leite e as natas e deixar ferver por 2 a 3 minutos e temperar com sal e pimenta.
Misturar as batatas e cozinhar por mais 5 a 7 minutos em lume brando.
Entretanto ralar a noz moscada a gosto (para mim é sempre muito!) e espalhar por cima das batatas.
Desligar o lume, cobrir com o queijo mozarella e levar ao forno cerca de 30 minutos ou até ficar bem douradinho.

novembro 21, 2011

Cogumelos Salteados com Bolinhos de Batata e Molho de Iogurte


Segunda Feira! Já sabem dia de 2ªs Sem Carne e mais uma vez o Passe Vite está aqui para dar uma ajudinha! Não é costume mas desta vez é uma receita para uma refeição completa, Cogumelos Salteados com Bolinhos de Batata e Molho de Iogurte. Encontrei-a assim e pareceu-me tão bem que não mudei nada, a não ser alguns ajustes de tempero mais ao gosto cá de casa. Ficou perfeito, a quantidade de sabores e texturas diferentes é deliciosa, e é uma refeição tão rápida de fazer que vai ser sem dúvida um clássico deste inverno! Happy Meatless Monday!


Ingredientes (para 2 pessoas)

Bolinhos de Batata
2 dentes de Alho esmagados com a faca
3 Batatas médias
1/2 colher de chá de Noz Moscada moída na hora
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
1 colher de sopa Óleo Vegetal

Cogumelos Salteados
250g de Cogumelos Frescos (usei dos castanhos)
1 Cebola Pequena picada finamente
1 colher de chá de Mostarda com sementes
1 colher de chá de Mostarda
2 colheres de sopa Coentros picados e mais um pouco para servir
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora

Molho de Iogurte
1 Iogurte natural (pode ser de soja)
1 colher de chá de Azeite
1 pitada de Paprika
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora


Preparação

Bolinhos de Batata
Cozer as batatas com os alhos em água temperada com sal, pimenta e noz moscada durante 10 minutos.
Escorrer e passar tudo num passe vite (!).
Deixar arrefecer ligeiramente, verificar os temperos e formar 4 bolinhos.
Aquecer o óleo numa frigideira anti-aderente e fritar os bolinhos uns 3 minutos de cada lado.

Cogumelos Salteados
Enquanto as batatas cozem, aqueçer o azeite numa frigideira grande e acrescentar a cebola e deixar cozinhar até ficar transparente.
Juntar os cogumelos fatiados, as mostardas e os coentros.
Temperar com sal e pimenta.
Deixar cozinhar por 10 minutos.
Salpicar com coentros e estão prontos!
  
Molho de Iogurte
Bater o iogurte numa tigela com o azeite, sal e pimenta.
Polvilhar com paprika.


Desta vez fiz os bolinhos de raiz, mas são uma ótima ideia para aproveitar sobras de puré ou mesmo de batata cozida!


Receita adaptada daqui.


novembro 02, 2011

Bróculos Picantes no Forno com Amêndoas Torradas


Esta é uma daquelas delícias que é capaz de converter qualquer um aos legumes no forno! Bem picantes para nos aquecer nestes dias cinzentos e com um ligeiro sabor a fumado daqueles que nos conforta... Para não falar das texturas... Temos crocante, temos macio... Uuuuhhmm! São simplesmente perfeitos e uma óptima alternativa aos velhinhos bróculos cozidos! Uma revelação! ...como diz a Sarah Britton.


Ingredientes (para 2 pessoas)

1 ramo de Bróculos grande
50gr de Amêndoas
6 dentes de Alho laminados
1 pedaço de Raiz de Gengibre (do tamanho de um polegar) laminada
1 Malagueta Vermelha laminada
2 colheres de sopa de Azeite
1 colher de sopa de Molho de Soja
Sementes de Sésamo para servir


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo. Lavar bem os bróculos e cortar a pé do ramo. Cortar todo o ramo longitudalmente. Cortar as metades em metades e continuar até obter pequenos "árvores" de bróculos com longos "troncos". Colocar num recipiente de ir ao forno. Numa taça misturar os alhos com o gengibre, a malagueta, o azeite e o molho de soja. Verter sobre os brócolos e massajar bem de forma a que fiquem todos bem cobertos com o molho. Levar ao forno, juntamente com as amêndoas embrulhadas em papel alumínio,  durante 15 a 20 minutos até os bróculos começarem a ficar dourados nas pontas. Retirar tudo do forno. Laminar grosseiramente as amêndoas tostadas. Salpicar os bróculos com as amêndoas e sementes de sésamo e servir.


Receita adaptada daqui.


outubro 11, 2011

Salada de Mistura de Tomates


Ou a Melhor Salada de Tomate do Mundo! Quem o diz é o Jamie Oliver e quem sou eu para o contrariar! Já tinha visto esta salada há uns anos mas acho que ficou guardada numa qualquer gaveta da memória... Na altura o que mais gostei foi da diversidade de tomates que ele usou... tantas cores e formatos diferentes! Mas como nunca encontrei nada do género à venda lá foi ficando na gavetinha. Até este sábado. A caixinha com tomates de todas as cores e feitios foi a primeira coisa que vi no Mercadinho do Botânico,  e logo ali soube o destino que lhe ia dar! E agora que já a provei, posso confirmar, que sim senhores, é a melhor salada de tomate do mundo! A quantidade de texturas e aromas diferentes é simplesmente divinal. Servi-a com uma tortilha e umas fatias de pão rústico torradas para o nosso brunch de domingo. Perfeito!


Ingredientes

500g de Tomates (quanto mais variados melhor!)
1/2 Malagueta Vermelha
1 dente de Alho pequeno
4 a 6  folhas de Manjericão
 Orégãos Secos
Vinagre Balsâmico
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora


Preparação

Conforme o tamanho, cortar os tomates em quartos ou metades. Os mais pequeninos podem-se deixar inteiros, torna a salada mais rica visualmente! Picar a malagueta e ralar o alho. Juntar tudo numa taça e acrescentar os óregãos e a folhas de manjericão. Temperar com uma medida de vinagre para três de azeite e acrescentar o sal e a pimente a gosto. Decorar com folhas de manjericão e servir.

outubro 06, 2011

Salada de Rúcula, Pêra e Nozes


Quem disse que as saladas têm de ser só de alface e tomate? Há tantas combinações possíveis que o limite fica onde a nossa imaginação consegue ir. Esta salada é inspirada numa que vi num programa do Jamie Oliver e é perfeita! Fresca, com texturas diferentes e sabores que se complementam... Óptima para acompanhar uns Cogumelos no Forno, ou um Seitan Assado.


Ingredientes (para 4 pessoas)

80g de Rúcula
2 Cebolinhas
1 Pêra grande
1 punhado de Nozes
1/2 colher de sopa de Vinagre Balsâmico
2 colheres de sopa de Azeite
Sumo de 1 Limão
Salsa
Sal
Pimenta Preta


Preparação

Cortar as cebolas em fatias o mais fininho possível e deixar a marinar no vinagre balsâmico, sal e pimenta (quanto mais tempo melhor, assim a cebola vai "cozinhando" e perdendo aquele gosto intenso e cru). Cortar a pêra em fatias redondas (com o caroço e tudo) e depois dessas fatias cortar em palitos largos. Juntar a rúcula, as nozes, a cebola e a salsa e misturar tudo numa taça. Temperar com o azeite, sumo de limão, sal e pimenta e servir.

Porque não servir a salada numa tábua de cozinha de madeira? Fica diferente e com qualquer coisa de deliciosamente rústico.

setembro 22, 2011

Molho de Tomate Caseiro - Basics #1


Cru, cozinhado e até mesmo de lata. O tomate nunca falta cá em casa. Uso tanto que ás vezes parece mesmo que todas as minhas comidas têm tomate! O que não é de todo mau, porque o tomate até nos faz muito bem. É quase um super alimento (sim, porque os super alimentos não precisam de ser sempre coisas exóticas),  é muito rico em vitamina c, fibras, minerais e num tal de licopeno que é um poderoso anti-oxidante. Mas wikipédias à parte, passemos ao que interessa!  Uma das coisas que gosto muito de fazer é este Molho de Tomate. Aproveito alguma receita (lembram-se do Assado de Requeijão e Frutos Secos?) que tenha molho de tomate e faço logo em quantidades industriais para depois congelar. Fica pronto a usar em variadíssimas coisas: pizzas, massas, guisados... Prático e saboroso!


Ingredientes

1 quilo de Tomate (bem maduros e se possível biológicos)
2 Cebolas grandes
4 Dentes de Alho
1 colher de sopa de Azeite
Sal
Pimenta Preta


Preparação

Descascar e cortar em pedaços grandes a cebola e o alho. Cortar também o tomate (há quem goste de o escaldar para tirar a pele, mas eu uso tudo). Juntar tudo numa panela grande, acrescentar o azeite e temperar com sal e pimenta. Ligar o lume e deixar cozinhar em lume médio por 30 minutos até o tomate estar meio desfeito. Passar para um copo misturador e passar a varinha mágica até se obter um puré grosso. Voltar a colocar na panela e deixar apurar durante 20 minutos. Guardar em frasquinhos esterilzados e congelar.


Eu gosto de manter o molho bastante simples em termos de tempero, fica mais versátil. Assim quando o uso posso colocar o que me estiver a apetecer na altura. Mas se quiserem, pode-se fazer logo de raiz com umas folhinhas de manjericão (que é aquela combinação imbatível!), ou oregãos, ou coentros...

julho 15, 2011

Tacinhas de Batata Doce, Couve Roxa e Frutos Secos

Em tempos vi num programa uma receita de Batata Doce recheada com Espinafres que me ficou na cabeça. Resolvi experimentar com um estufado de Couve Roxa e Frutos Secos que provavelmente se vai tornar num clássico cá de casa. Lá meti mãos à obra e depois de algumas peripécias com a casca das batatas o resultado foi mesmo estas Tacinhas de Batata Doce, Couve Roxa e Frutos Secos. Questões técnicas à parte devo dizer que ficaram deliciosas! True Confort Food!


Ingredientes (para 2 pessoas)

2 Batatas Doces
30g de Queijo Fundido (tipo Philadelphia)
5 folhas de Couve Roxa
2 Dentes de Alho
20g de Frutos Secos (usei Nozes, Avelãs e Pinhões)
Vinho Branco
Sal e Pimenta


Preparação

Lavar bem as batatas e coloca-las inteiras e com casca no forno durante cerca de 1 hora. Pode-se ir verificando a cozedura com um palito.
Entretanto cortar as folhas de couve em tiras (tipo juliana grossa), colocar numa panela com água a ferver temperada com vinho branco, sal e pimenta e deixar cozer.
Saltear o alho (previamente picado) em azeite e juntar as tiras de couve cozidas e os frutos secos. Deixar apurar durante 10 minutos em lume brando juntando de vez em quando um pouco da água onde se cozeu a couve.
Cortar as batatas ao meio (no sentido longitudinal) e com uma colher retirar o miolo.
Misturar o miolo das batatas e o queijo fundido esmagando com um garfo até fazer um puré. Juntar o estufado de couve roxa, colocar em tacinhas e levar ao forno cerca de 15 minutos.


Para os mais habilidosos: como disse a receita que vi era de batatas recheadas. Para isso é "só" retirar o miolo da batata sem estragar a casca. Eu, desta vez não consegui, mas vou voltar a tentar. Pelo aspecto que vi deve ser óptimo!

julho 14, 2011

Salada de Rúcula, Queijo de Ovelha e Cabra, Pêssego e Nozes



Para mim Verão é sinónimo de Saladas. Adoro! E quanto mais coloridas e frescas melhor! Apesar de  muitos se queixarem deste Verão mais fresquinho, no meu calendário já é a Estação das Saladas! Aqui fica a sugestão para hoje.


Ingredientes (para 2 pessoas)

2 Pêssegos Maduros
50g de Rúcula selvagem
2 Queijinhos de Cabra e Ovelha Curado (eu gosto muito de uns da Saloio)
4 Fatias de Pão tipo Caseiro (cá em casa nunca falta Pão de Mafra já fatiado)
Nozes a gosto
2 colheres de sopa de Azeite
1 colher de sopa de Vinagre Balsâmico
1 colher de chá de Levedura de Cerveja (opcional)
Sal e Pimenta a gosto


Preparação:

Colocar as fatias de pão no forno.
Numa saladeira colocar a rúcula (também se pode usar uma mistura de vegetais de folhas verdes), os pêssegos fatiados e os queijinhos também fatiados.
Quando as fatias de pão estiverem tostadas retirar e cortar em quadrados. E voilá, temos Croûtons caseiros e super saudáveis! Juntar à rúcula e salpicar toda a mistura com nozes (previamente picadas grosseiramente).
Fazer um vinagrete com o azeite, vinagre, levedura de cerveja, sal e pimenta e temperar a salada.


O resultado é uma fantástica salada cheia de sabor capaz de converter até o mais céptico "anti-salada"!