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março 01, 2013

Queijo de Cabra com Duas Pimentas :: Two Peppercorns Goat Cheese

A última das prendas de Natal! Este Queijo de Cabra com Duas Pimentas foi a outra prenda da minha mãe e é perfeito para quem gosta de petiscar e de coisas bem picantes. A minha ideia era que chegasse ao Verão para usar em saladas mas consta que não durou nem um mês! E ao que parece não sobrou nem uma bolinha de pimenta para contar a história!

The last of the Christmas gifts! This Two Peppercorns Goat Cheese was the other gift for my mother and is perfect for those who like spicy snacks. I thought it would get to the Summer and that she would use it in salads but it didn't last a month! And apparently there is not even a speck of pepper to tell the story!



Queijo de Cabra com Duas Pimentas

Ingredientes
200 g de Queijo de Cabra curado
2 colheres de chá de Pimenta Rosa em grão
2 colheres de chá de Pimenta Preta em grão
4 dentes de Alhos
1 colher de sopa de Oregãos secos
Azeite Extra Virgem


Preparação
Descascar e esmagar ligeiramente os alhos, cortar o queijo em triângulos e colocar tudo num frasco esterilizado.
Acrescentar as pimentas e os oregãos.
Encher o frasco com azeite até o queijo ficar completamente coberto, tapar e agitar ligeiramente.
Deixar apurar algumas semanas antes de usar.


Two Peppercorns Goat Cheese

Ingredients
200 g Goat Cheese
2 tsp Rose Peppercorns
2 tsp Black Peppercorns
4 Garlic cloves
1 tbsp dry Oregano
Extra Virgin Olive Oil

Directions
Peel and slightly crush the garlic cloves, cut the cheese in triangles and put it all in a sterilized jar.
Add the peppercorns and oregano.
Fill the jar with olive oil till the cheese is completely covered, close and gently shake it.
Let it rest for a few weeks before use.


Adaptado daqui :: Adapted from here


fevereiro 22, 2013

Azeite de Tomilho, Alho e Pimenta :: Garlic, Pepper and Thyme Olive Oil

Estamos quase no fim de Fevereiro mas ainda tenho prendas de Natal para vos mostrar. Têm sido tantas as aventuras e desventuras, com um gigante projecto novo pelo meio (um dia destes conto-vos tudinho!) que ficaram duas prendas por vos mostrar. Mas mais vale tarde que nunca, certo?

O meu pai é um homem de sabores simples. Por ele havia batatas cozidas e pão em cima da mesa todos os dias. Regados com Azeite, pois claro, que a mesa é mesmo portuguesa! Por isso pelo Natal pensei oferecer-lhe um Azeite mais especial, temperado com os sabores que ele mais gosta e uma pitada de amor. 

Estes azeites aromatizados são perfeitos para dar um toque mais especial a qualquer cozinhado ou salada. Principalmente se forem usados no fim da preparação. E as combinações de sabores são mesmo quase infinitas! Tomilho, orégãos, alecrim, manjericão, gengibre, malaguetas, louro, alho, cascas de citrinos, pimentas... É mesmo uma questão de nos deixarmos levar pelos nossos favoritos!

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We're almost at the end of February but I still have Christmas gifts to show you. There have been so many adventures and misadventures with a giant new project in the between (one of these days I'll tell you all about it!) that I left two gifts missing from my Christmas series. But better late than never, right?

My father is a man with simple tastes. He could have potatoes and bread everyday and be happy. Drizzled, of course, with Olive Oil, like a true Portuguese  So, his Christmas gift could only be one. A special Olive Oil, seasoned with his favorite flavors and a pinch of love.

Aromatic olive oil are perfect to give a special touch to any meal or salad or cooked. Especially if they are used at the end of the preparation. And the flavor combinations are almost endless! Thyme, oregano, rosemary, basil, ginger, chilies, bay leaves, garlic, citrus peel, peppers... Really, our taste is the limit! 


Azeite de Tomilho, Alho e Pimenta

Ingredientes
500ml de Azeite Extra Virgem (de preferência com uma acidez menor que 0,8%)
2 dentes de Alho
Raminho de Tomilho fresco
1 colher de chá de Pimenta Preta em grão

Preparação
Com a ajuda de um funil verter o azeite para uma garrafa esterilizada.
Colocar os dentes de alho descascados o tomilho e a pimenta preta.
Fechar bem a garrafa com uma rolha nova ou uma tampa específica para servir azeite.
Manter num lugar escuro para preservar o azeite e deixar apurar por 2 semanas antes de usar


Garlic, Pepper and Thyme Olive Oil

Ingredients
500ml Extra Virgin Olive Oil (preferably with an acidity less than 0.8%)
2 Garlic cloves
Thyme sprig
1 tsp Black Peppercorns

Directions
With a funnel pour the olive oil to a sterilized bottle.
Put the peeled garlic cloves, thyme and black pepper.
Close the bottle with new cork or a specific cap to serve olive oil.
Keep in a dark place to preserve the olive oil and let it rest for 2 weeks before using.


janeiro 18, 2013

Sal de Tomilho e Limão :: Lemon Thyme Salt



Please scroll down for English version

Quando encontrei este frasquinho de Flor de Sal soube que tinha encontrado uma das prendas da minha mãe. É que se há coisa que ela gosta é dos sabores bem salgadinhos! Depois foi só lhe dar um toque especial... Com raspa de limão e tomilho porque não conheço melhores amigos que o limão e o tomilho. Simples, eu sei. Mas para mim as melhores coisas são assim.

A Flor de Sal provém de uma fina película de cristais que se forma à superfície da salina, recolhida artesanalmente nos meses mais quentes do ano. Destaca-se do restante sal pela sua pela brancura, sabor e forma dos pequenos cristais. Deve ser usada após a confecção dos alimentos e como tem um sabor mais intenso podem usar em quantidades bem mais pequenas que o sal normal. Boas notícias para as tensões altas! Fica perfeita em grelhados, saladas e nem vos conto o que faz quando pomos um pouquinho numa sobremesa!




When I found this little flask of Fleur de Sal I knew I had found one my mother's gifts. She just loves salty flavors so I could't think of anything better! With a special touch, of course... Like Lemon Zest and Thyme because there's no better friends than this two. Simple, I know. As all great things are. 

Fleur de Sal comes from a thin film of crystals that forms on the saline's surface, hand harvested in the warmer months of the year. It stands out from the rest of the salt by its pure white, intense flavor and shape of the crystals. Fleur de Sal should be used after the food is cooked and as it has a great flavor concentration you can use smaller quantities than regular salt. Good news for high blood pressures! It's perfect for grilled veggies, salads and and I don't even tell you what a little bit of it does to a dessert!




Sal de Tomilho e Limão

Ingredientes
200 gr de Flor de Sal
1 Limão grande, biológico
1 colher de sopa Tomilho fresco

Preparação
Raspar finamente o limão.
Numa taça misturar a flor de sal, com a raspa de limão e as folhinhas de tomilho.
Guardar num frasco esterilizado, tapar e deixar apurar alguns dias antes de abrir


Lemon Thyme Salt

Ingredients
1 1/3 cup Fleur de Sal
1 big Lemon, organic
1 tbsp fresh Thyme

Directions
Zest the lemon.
In a bowl mix fleur de sal, with the lemon zest and thyme.
Store in a sterlized flask and let it rest for a few days before using.


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janeiro 16, 2013

Frutos Secos Caramelizados com Mel :: Honey Caramelized Nuts


Please scroll down for English version

Todos os anos por altura do Natal, o Rossio de Viseu enche-se de umas castiças cabaninhas de madeira num aconchegante mercadinho de produtos regionais. E todos os anos os meu irmão gosta de lá passar para comprar nozes caramelizadas a um senhor que as faz em casa. Deliciosas mas cheinhas de açúcar!!

Este Natal quis-lhe fazer uma versão mais saudável e ofereci-lhe um saquinho destes Frutos Secos Caramelizados com Mel. Claro que foi impossível não ir roubando do tabuleiro enquanto arrefeciam! Crocantes e deliciosamente pegajosos ao mesmo tempo, com um subtil toque de cayena que faz toda a diferença. Tenho de fazer um tabuleiro para mim rapidamente!

São óptimos enquanto snack por si só, mas deixaram-me a sonhar com outras coisas boas... Só os consigo imaginar em cima de um iogurte natural e fruta fresca, em papinhas de aveia e parece-me que encontrar um ou outro numa salada deve ser simplesmente divinal!



Every year, at Christmas, the Viseu Rossio becomes this little cozy market place with the cutest wooden huts selling regional products.  And every year my brother likes to stop by and get some caramelized walnuts that an old man makes at home. Delicious but filled with sugar!!

For this Christmas I wanted to make him a healthier version like this Honey Caramelized Nuts. So good that it was impossible not to steal from the tray while it cooled! Crispy and deliciously gooey at the same time, with a subtle touch of cayenne that makes all the difference. I definitely have to make a batch for myself! And soon!

This nuts are great as a snack by themselves but they left me dreaming of some other delicious things... I can't stop thinking of them topping a natural yogurt with some fresh fruit, an oatmeal breakfast and it seems to me that finding one or other in a salad must be heaven!



Frutos Secos Caramelizados com Mel

Ingredientes
140gr de Frutos Secos (usei Nozes, Amêndoas e Avelãs)
1 colher de sopa de Mel (ou Xarope de Ácer para uma versão vegan)
1 colher de sopa de Malte de Cevada
1/3 colher de chá de Pimenta Cayenna
1 pitada de Sal Marinho

Preparação
Ligar o forno para ir aquecendo e forrar um tabuleiro com papel vegetal.
Num tachinho aquecer o mel e o malte de cevada juntamente com a pimenta cayena e o sal, misturando sempre até que fique mais líquido.
Picar grosseiramente os frutos secos e colocá-los numa taça.
Verter o mel sobre os frutos secos e misturar até que fiquem totalmente cobertos.
Espalhar os frutos secos no tabuleiro e levar ao forno por 15 minutos, mexendo de vez em quando.
Deixar arrefecer completamente antes de guardar num recipiente hermético.



Honey Caramelized Nuts

Ingredients
1 cup of Nuts (I used Walnuts, Almonds and Hazelnuts)
1 tbs Honey (or Maple Syrup for a vegan version)
1 tbs Barley Malt
1/3 tsp Cayenne Pepper
Dash of Sea Salt 

Directions 
Preheat oven and line a large baking tray with parchment paper.
In a small pan heat the honey, barley malt, cayenne and salt, stirring until it starts to thin.
Roughly chop the nuts and put them in a bowl.
Pour the honey mix and mix to cover all the nuts.
Spread the nuts on the baking tray and bake for 15 minutes, stirring occasionally.
Let cool completely before store in a airtight container.


Adaptado daqui. Adapted from here.


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dezembro 07, 2012

Ghee

Ghee Is Love! Foi esta a frase que marcou o workshop de alimentação Satva com a Sarah Britton. Há muito tempo que ouvia falar em Ghee e naquela tarde tive finalmente a oportunidade de provar esta delícia.  Desde aí que nunca mais faltou cá em casa!

Mas antes de vos contar como chegámos a este slogan tenho de vos apresentar este menino. Ghee é usado  na culinária Ayurvédica desde o inicio da História, que é como quem diz há 5000 anos! E além de ser delicioso, tem um sem fim de propriedades benéficas. É uma preciosa ajuda em problemas de digestão, úlceras e obstipação e promove a saúde dos olhos e da pele. É até usado na cosmética Indiana para hidratar a pele e no tratamento de queimaduras e bolhas! 

Essencialmente Ghee é manteiga clarificada e dependendo da origem da manteiga que usarmos, pode ser muito rico em antioxidantes, além de ajudar o corpo a absorver as vitaminas e minerais dos outros alimentos.

Acho que já começam a desconfiar como lá chegámos, não? Mas agora preparem-se para ficar com o vosso mundo de pernas para o ar! Principalmente se sempre cozinharam com azeite como eu...

Quando cozinhamos com gorduras há um factor muito importante que temos de ter em conta: o ponto de fumo. Ora o azeite, principalmente o extra virgem, tem um ponto de fumo muito baixinho o que significa que começa a queimar a temperaturas relativamente baixas. E assim que uma gordura começa a queimar, começam a formar-se radicais livres, responsáveis por alterações nas nossas células, causando doenças como o cancro e aterosclerose... E ninguém quer isso, certo?

Esta pouca resistência ao calor significa que o azeite extra virgem não é bom para para cozinhados em que não controlamos a temperatura como refogados e salteados. Continuo a usar em assados, apesar da Sarah não ter aconselhado muito, pois é uma cozinha lenta em que a temperatura está sempre ao mesmo nível, e cru, como sempre, em saladas ou para dar aquele toque final em qualquer prato, mas reduzi bastante os seu uso no tão nosso refogado. Claro que existem outros tipos de azeite (virgem, puro, refinado) que podem ser usado para cozinhar com temperaturas mais elevada, porque têm uma menor concentração componentes nutritivos frágeis. Mas se forem como eu só têm mesmo o extra virgem nos armários...

Mas quando falamos de Ghee a história é outra. Sendo manteiga clarificada, faz-se aquecendo a manteiga lenta e regularmente até que as proteínas (caseína) e os açúcares (lactose) do leite se separem da nata pura. Sem estes sólidos o Ghee pode atingir temperaturas elevadíssimas sem queimar. É esta a principal diferença entre cozinhar com manteiga ou com Ghee. E há também boas notícias para as pessoas com alergias a produtos lácteos, é que como não tem nem caseína nem lactose é perfeitamente tolerado!

Claro que continua a ser manteiga, e o seu consumo deve ser moderado, mas tem um sabor tão intenso que 1 colher é suficiente para substituir 4 de qualquer outra gordura!

Portanto, resumindo e concluíndo... Se não forem vegans, Ghee é a melhor gordura para cozinhar.

Percebem agora? 

Ghee Is Love!!


Ingredientes

500g de Manteiga Biológica sem sal


Preparação

Aquecer a manteiga numa panela de fundo pesado, sem tampa e em lume brando até derreter.
Durante 20-30 minutos vigiar a manteiga e com cuidado verificar as 3 camadas que se formam: uma camada superior de espuma, uma camada intermédia de nata líquida e uma inferior com os sólidos do leite.
Pode-se remover a espuma superior para ver melhor o fundo, mas não é essencial uma vez que se vai coar tudo no fim.
Assim que a manteiga parar de criar espuma verificar se a camada inferior se tornou num dourado acastanhado e remover imediatamente do calor.
Colocar algumas camadas de tecido de algodão num pirex e verter cuidadosamente a manteiga líquida.
Deixar arrefecer e passar para frasquinhos estrelizados.
Quando estiver completamente frio pode-se tapar e guardar.
Dura até 1 ano se guardado no frigorífico e 2 a 3 meses em temperatura ambiente.


Fonte daqui


novembro 23, 2012

Puré de Abóbora e Pastinaca Assada









Eu sei que as aventuras culinárias não têm abundado por aqui, mas quem tem seguido o facebook sabe que as últimas semanas foram passadas entre papeladas sem fim, fichas técnicas e contas de pôr os olhos em bico.

Foi um longo processo, que por momentos me pareceu mesmo interminável, para registar e licenciar o Le Passe Vite mas posso finalmente dizer que é ofical... Sou uma cozinheira a tempo inteiro!


Claro que muita coisa aconteceu nestas semanas, incluindo uma ida a Lisboa para mais um fim de semana de curso de culinária no IMP e um delicioso workshop de sobremesas saudáveis com a Sarah Britton na Casa Vinyasa. Prometo que hei-de contar tudinho ao pormenor mas a verdade é que morro de saudades de partilhar o que se passa na minha cozinha e como este Puré de Abóbora e Pastinaca Assada anda a fazer as delícias deste Outono parece-me perfeito para pôr os tachos em dia. Ainda mais com um fim de semana frio à porta e a pedir comidinhas bem reconfortantes!

Mas Pasti-quê? Perguntam vocês. Pastinaca ou Cherovia (eu sei... vai de mal a pior) é uma deliciosa raiz e digamos que é uma prima afastada da Cenoura, mas maior, mais pálida e com um sabor muito mais intenso. E que sabor, senhoras e senhores! Uma mistura incrível entre um doce melado com laivos ligeiramente picantes de cardamomo e um quê de tropical do coco. É por excelência um legume das estações frias pois cresce em zonas de clima extremo, por cá dá-se muito bem na Serra da Estrela, e são normalmente colhidas depois das primeiras geadas.

Em termos nutritivos é  particularmente rica em potássio, um sal mineral muito importante para a composição das nossas células que ajuda a controlar a pressão aterial. É também uma exclente fonte de ferro, magnésio e cálcio, fibras, ácido fólico (óptimo para as futuras mamãs), e vitaminas A e E.


A Abóbora é a rainha e senhora desta estação. É um legume de alto valor nutritivo, muito rica em caroteno, vitaminas A e C e sais minerais como cálcio, fósforo e ferro. Além de ter poucas calorias, é de fácil digestão, sendo um ótimo alimento para crianças ou para adultos com problemas no aparelho digestivo.

Para comprar, escolham uma Abóbora de casca firme, sem cortes nem partes moles ou manchadas. Para saber se está madura, basta bater com os nós dos dedos, um som oco indica que está perfeita! Se comprarem já cortada, vejam se a polpa tem uma cor intensa e brilhante.



Lembram-se dos Muffins ou do Creme do ano passado? Feitos com puré abóbora assada lentamente... Os sabores doces quase a tocar o caramelo... Cá em casa nunca mais se preparou abóbora de outra maneira e gosto de fazer logo em grande quantidades para congelar. Podem conservar até 12 meses mas convém deixar escorrer a água de descongelar. Convém não temperar para se poder usar tanto em doces como salgados.


Ingredientes (4-6 pessoas)

1 Abóbora (Bolina ou Hokkaido)
4 Pastinacas
3 dentes de Alho
3 colheres de sopa de Azeite
1 colher de sopa de Vinagre Balsâmico
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Leite (usei de Amêndoa)
Noz Moscada
3-5 folhinhas de Salva


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo e forrar 2 tabuleiros com papel vegetal.
Lavar a abóbora, cortar ao meio e retirar as sementes.
Colocar as metades de abóbora num dos tabuleiros com a casca virada para cima.
Lavar as pastinacas, cortar ao comprido em palitos grossos e colocar no outro tabuleiro juntamente com as folhas de salva.
Numa tacinha misturar o azeite com o vinagre balsâmico, os dentes de alho esmagados, o sal e pimenta.
Verter o molho sobre as pastinacas e envolver.
Levar os 2 tabuleiros ao forno e deixar assar cerca de 30 minutos, até a casca da abóbora começar a empolar e as pastinacas ficarem douradas.
Retirar os 2 tabuleiros do forno e deixar arrefecer um pouco.
Colocar a abóbora assada (como uso abóbora bolina ou hokkaido deixo a casca) num copo alto e passar com a varinha mágica até ficar num creme macio e reservar.
Retirar e reservar as folhinhas de salva do tabuleiro das pastinacas.
Colocar as pastinacas assadas, os alhos e o molho resultante do assado juntamente com 2 colheres de sopa do puré de abóbora num processador de comida e misturar até envolver bem
Colocar tudo num tacho, acrescentar cerca de 400g do puré de abóbora, um pouco de leite e a noz moscada ralada na hora.
Envolver em lume brando e acrescentar leite aos poucos até atingir a consistência desejada.
Verificar os temperos e servir polvilhado com sementes de linhaça moídas e as folhinhas de salva assadas.


Este puré é muito versátil, podem usar como acompanhamento como um puré de batata ou fazer um pouco mais líquido para servir de molho. Experimentem com o Assado de Requeijão e Frutos Secos... Simplesmente maravilhoso!!


Fontes aqui.

outubro 31, 2012

Beringelas no Forno com Buttermilk e Romã



A receita da capa d'O Novo Vegetariano. Os planos para a inaguração do livro eram outros, mas não consegui resistir a estas beringelas... Ali na prateleira, sempre a fazerem-me olhinhos, vestidas a rigor e enfeitadas com os seus pequenos rubis. Quando me apercebi desta paixão fulminante já não havia nada a fazer a não ser esperar pacientemente pela primeira romã da estação! Afinal quem sou eu para negar estas vontades entre os meus tachos e o meu coração?

A espera não foi nada fácil mas, como em todos os casos de amor dignos de seu nome, tornou tudo ainda mais delicioso. Quando finalmente consegui trazer uma para casa percebi que tinha valido a pena cada segundo e enquanto me deliciava as palavras do Ottolenghi fizeram perfeito sentido... Paraíso culinário! O contraste dos pequenos gomos doces da romã com a beringela robusta e carnuda é qualquer coisa que toca o divino.




Eu sei que as abóboras são a ordem do dia, mas as saudades de partilhar com vocês as minhas aventuras são tantas que não quis esperar nem mais um segundo. Tempo é coisa que não têm abundado por aqui, os dias têm passado a correr, afundada em fichas técnicas, folhas excell outras coisas que tais... É que isto de realizar sonhos dá trabalho! E a verdade é que agora que a coisa está aí mesmo ao virar da esquina, aquele apertozinho no estômago voltou mascarado de uma ligeira sensação de pânico... Trick or treat?


Ingredientes (para 2 pessoas)

2 Beringelas
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Alho em pó
Azeite
Tomilho Limão
1 Romã
Raspas de 1 Limão

Molho
140ml de Buttermilk*
100g de Iogurte natural
1 colher de sopa de Azeite
1 dente de Alho pequeno e esmagado
Sal


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo e forrar um tabuleiro com papel vegetal.
Cortar as beringelas a meio, no sentido do comprimento.
Com uma faca afiada fazer3 a 4 cortes paralelos, do lado da polpa da beringela e sem chegar à pele.
Repetir no ângulo oposoto de forma a criar uma grelha.
Colocar as beringelas, com o lado cortado para cima, no tabuleiro e pincelar com um pouco de azeite.
Temperar com o sal, pimenta, alho em pó e o tomilho.
Levar a assar 35-40 minutos, até ficar dourada e os cortes abrirem.
Retirar do forno e deixar arrefecer completamente.

Enquanto as beringelas estão no forno, preparar a romã e o molho.
Cortar a romã ao meio e na horizontal.
Segurar metade por cima de uma tigela com o lado cortado pousado na mão e bater a casca com uma colher de pau até as sementes começarem a cair na tigela.
Lavar as sementes e retirar qualquer bocadinho de casca que possa ter caído.
Misturar todos os igredientes do molho e verificar os temperos.
Reservar no frio até ser preciso.

Para servir, espalhar o molho por cima das beringelas.
Salpicar com as raspas do limão e as sementes da romã.
Decorar com folhinhas de tomilho e um fio de azeite.
Servir como entrada com umas fatias de pão rústico torrado.


*Misturar uma colher de sopa de sumo de limão no leite e deixar coalhar durante 10 minutos.

setembro 21, 2012

Pêssegos em Calda de Especiarias


O último dia do Verão amanheceu cinzento. Parece que o Outono anda invejoso e não o deixou acabar em glória.Vem cheio de pressa com as suas folhas laranjas e estaladiaças caídas pelos passeios e os dias frescos cada vez mais pequenos. Ainda faltam algum tempo, mas já se vêm no horizonte as tardes passadas debaixo das mantas com a casa a cheirar a especiairias...

Sim, já se percebeu que adoro o Outono, mas este Verão tão especial não merece ir embora sem uma despedida digna. Estes Pêssegos em Calda de Especiairas são isso mesmo. Como se a doçura do Verão e o conforto do Outono se juntassem num só para celebrar o fim de um ciclo e o ínício de outro.






...e quando o Inverno for alto, basta abrir um destes frasquinhos e saborear bem devagarinho estes últimos dias de Verão.

Ingredientes

3 Pêssegos maduros
550ml de Água
150g  de Açúcar Amarelo
2 fatias fininhas de Gengibre fresco
2 paus de Canela
2 estrelas de Anis
5 Cravinhos
3 vagens de Cardamomo
Manjerona, Iogurte e Amêndoas para servir (sugestão)

Preparação

Numa panela funda colocar a água, as especiarias (não esquecer de abrir as vagens de cardamomo), o gengibre e o açúcar.
Misturar bem e deixar levantar fervura.
Baixar o lume e deixar apurar, mexendo de vez em quando, até o açúcar se dissolver completamente. 
Entretanto fazer uma cruz no fundo de cada pêssego e colocá-los numa panela com água a ferver durante 5 minutos.
Transferir para uma taça com água fria  e deixar repousar por 1 minuto.
Escorrer e retirar a pele com uma faca.
Colocar os pêssegos na calda de especiarias e cobrir o tacho com uma folha de papel vegetal.
Tapar e deixar cozinhar por 20 minutos.
Retirar os pêssegos e deixar a calda apurar mais 10 minutos e coar para uma taça.

Para conservar

Colocar os pêssegos em frascos esterilizados e aquecidos, deixando 1 cm do topo e encher com a calda quente.
Tapar os frascos e coloca-los numa panela de forma a que não toquem uns nos outros.
Encher a panela com água quente até cobrir os 2,5 cm dos  frascos.
Deixar levantar fervura lentamente.
Ferver em lume brando 20 minutos.
Retirar os frascos com uma tenaz e apertar bem as tampas.
Após 24 horas verificar se foi criado vácuo e guardar num local fresco e escuro.
Conserva-se por 1 ano.

Para servir

Colocar os pêssegos e a calda numa travessa e salpicar com folhinhas de manjerona.
Servir depois em tacinhas individuais com iogurte natural e amêndoas torradas e grosseiramente picadas.


Adaptado do livro Conservas da editora DK.


setembro 07, 2012

Sumo de Melancia

Não há nada que diga Verão como uma Melancia, bem fresca e sumarenta. Adoro quando começo a vê-las no mercado, gordas e vaidosas da sua polpa rosada e este ano não lhes tenho conseguido resistir! Têm sido presença constante cá por casa.

Super hidratantes, compostas por 90% de água, são também muito ricas em anti-oxidantes (licopeno), vitaminas do complexo B e sais minerais. São óptimas para a pele e têm propriedade depurativas e diuréticas. As suas propriedades benéficas são quase infindáveis, e é uma poderosa aliada na luta contra problemas cardiovasculares.

Adoro comer uma boa fatia, mas para mim a melhor maneira de aproveitar todas estas coisas boas é com este sumo. E com estes dias de calor tórrido tem sido um verdadeiro salva vidas! :)





Para escolher uma boa Melancia devemos procurar as que têm marcas amarelas na casca (se as manchas forem brancas ou esverdeadas significa que foi colhida antes do tempo) e que produzam um som oco quado se bate ao de leve.


Ingredientes

+/- 650g de Melancia sem casca e sem sementes
4 colheres de sopa de Sumo de Limão
2 colheres de sopa de Açúcar Amarelo
1L de Água fresca
Folhas de Hortelã
Gelo


Preparação

Triturar a melancia com o sumo de limão e o açúcar.
Colocar num jarro com a água e as folhinhas de hortelã e misturar.
Guardar no frigorífico e juntar gelo na hora de servir.


Com um bocadinho de Gin é um cocktail perfeito para um fim de tarde com amigos!


agosto 31, 2012

Salada de Grão de Bico com Molho de Pimento Assado e Queijo de Cabra



Nada melhor que o último dia de Agosto para vos mostrar esta salada. Desde que a vi no My New Roots (e-ainda-não-acredito-que-vou-aprender-com-a-Sarah!) que se tornou num verdadeiro clássico deste Verão e até teve direito a estar presente nos Jardins Efémeros. É incrivelmente simples, mas o molho, senhoras e senhores, o molho é qualquer coisa. Rico, cremoso, doce e rústico a contrastar com a frescura picante do Agrião... É perfeito! E o melhor, é que se sobrar, podemos guardar no frigorífico uns dias e usar como um delicioso molho para massas. Já cheguei até a barrar no pão e comer só assim... Descaradamente gulosa! ;)










Ingredientes (para 2-3 pessoas)

2 Pimentos Vermelhos médios
2 colheres de sopa de Queijo de Cabra Chèvre
2 colheres de sopa de sumo de Limão
1 colher de sopa de Mel
1/2 Malagueta Vermelha
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Azeite

550gr de Grão de Bico cozido (cozido por nós fica sempre melhor, mas podem usar de lata)
1/2 Cebola roxa
Folhas verdes à escolha (Espinafres, Rúcula, Agrião...)
2 colheres de chá de Mostarda
Sumo de 1/2 Limão
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Azeite


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo.
Cortar os pimentos ao meio, limpar as sementes e pincelar o exterior com um pouco de azeite.
Colocar num pirex e levar ao forno a assar durante 45 minutos ou até a pele começar a querer sair e ficar enegrecida.
Entretanto misturar a mostarda com um fio de azeite, o sumo de meio limão, o sal e a pimenta numa tigela e temperar as folhas verdes arranjadas.
Retirar os pimentos do forno e colocar num recipiente fechado (isto vai ajudar a retirar a pele).
Deixar arrefecer um pouco e retirar a pele.
Num processador de comida (ou com uma varinha mágica e um copo alto), colocar os pimentos assados, a malagueta vermelha sem sementes, o queijo de cabra, o mel, o sumo de limão e um pouco de azeite e misturar até se obter um puré cremoso (se ficar muito espesso podem acrescentar azeite ou mesmo água até ficar com a consistência desejada).
Cortar a cebola em fatias fininhas e juntar ao grão de bico cozido numa taça grande
Misturar o molho de pimento e envolver bem.
Na tigela em que se vai servir colocar as folhas verdes temperadas e por cima o grão de bico com o molho (ou podem experimentar servir em pequenos pratos individuais).
Regar com um fio de azeite e servir.


Para uma opção vegana substituir o queijo de cabra com tofu cozido, ou até mesmo um iogurte natural vegetal, e o mel por geleia de arroz.


Adaptado daqui.

agosto 24, 2012

Sopa Rústica de Tomate Assado

Gosto de sentir a pele salgada depois da praia, da luz laranja que me entra em casa, gosto dos fins de tardes mornos e das noites estreladas, de ouvir as cigarras quando adormeço de janela aberta.... Mas não consigo resistir a um dia de Verão com sabor a Outono. Sabe-me bem esta melancolia cinzenta.

Enquanto oiço a chuva a cair lá fora vou preparando esta sopa. Bem devagarinho, para não espantar as nuvens. Deixo que os sabores se libertem e sinto o abraço reconfortante do aroma que fica na casa. Depois, já sentada no sofá e com uma taça bem cheia como companhia, deixo-me levar por estas pequenas doses de Outono concentrado, completamente rendida às promessas do novo ciclo que se avizinha.





Ingredientes

6 Tomates médios e maduros
1 Pimento Vermelho
3 Cebolas
5 dentes de Alho
500 ml de Caldo de Legumes ou Água
Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
1 colher de chá de Paprika
Tomilho
Manjericão e Pinhões Torrados para servir


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo e forrar 2 tabuleiros de ir ao forno com papel vegetal.
Lavar e cortar os tomates em gomos e dispo-los, com a pele virada para baixo, num dos tabuleiro.
Temperar com sal, pimenta e tomilho.
No outro tabuleiro, colocar o pimento vermelho, cortado ao meio e sem sementes, as cebolas descascadas e cortadas em fatias e os alhos inteiros e com casca.
Temperar com sal, pimenta e paprika.
Levar os 2 tabuleiros ao forno, durante cerca de 45 minutos, até os tomates abaterem e o pimento começar a enegrecer (a cebola e o alho podem assar mais depressa por isso convém ir verificando de vez em quando e retirá-los antes se necessário).
Pelar o alho e colocar todos os legumes assados numa panela grande.
Juntar metade do caldo ou da água (bem quentes) e passar ligeiramente com a varinha mágica.
Ir juntando o resto do caldo até atingir a consistência desejada (eu gosto assim, com pedaços de legumes ainda grandes e espessa, mas podem passar até ficar em creme).
Verificar os temperos e se necessário acrescentar mais sal, pimenta e paprika.
Servir quente, em taças, com um fio de azeite umas folhinhas de manjericão e pinhões torrados.
Perfeita com umas fatias de pão alentejano torrado!


Adaptado daqui.

julho 26, 2012

Guacamole


Sim, eu sei... está tudo curioso para saber como foram os Jardins! E eu também estou a morrer de vontade para vos contar tudinho, mas primeiro ainda tenho de conseguir escolher as melhores fotografias para mostrar. É que entusiasmei-me assim um bocadinho com a máquina! Estou a contar ter tudo pronto amanhã e logo, logo, vão ficar a conhecer os pormenores de uma das melhores semanas de sempre!

No entretanto deixo-vos com esta iguaria com sabor a destinos longínquos. É que com o calor dos últimos dias, e as férias mesmo ao virar da esquina, já só sonho com viagens e o terminal Passe Vite teve de voltar a abrir os hangares! E assim, num abrir e fechar de olhos, enterrei os pés numa praia de areia branca e mar turquesa perdida algures na Riviera Maya... Uuuuhmm! Os incríveis poderes de um simples Guacamole!

Este maravilhoso dip tem origens tão antigas como os próprios Mayas e diz-se que a verdadeira receita indígena era enriquecida com cacau puro! Hoje há várias formas de o fazer, uns usam tomate, outros não, e há até quem goste de acrescentar natas ou requeijão, mas eu gosto assim, simples e verdinho, um verdadeiro puré de Abacate bem temperado!

Cá por casa vai bem com tudo, no pão, com tostas de milho frito (descobri finalmente umas de produção biológica e só com farinha e óleo), como maionese (têm de experimentar com os Hambúrgueres de Aveia e Noz... Di-Vi-Nal!), e chega a ser muitas vezes um delicioso e leve jantar de Verão. É sem dúvida a melhor forma de aproveitar todas as super-propriedades do Abacate, muito rico em óleos saudáveis, ferro, magnésio, vitaminas C, E e B6 e de todas as frutas é a que possui mais proteínas e vitamina A. Só coisas boas! Para escolher, dêem preferência aos de cultivo local (é difícil, eu sei, mas de vez em quando lá vão aparecendo), e devem estar com a casca verde bem escura, firmes mas cedendo um pouco ao toque.


Ingredientes (2-4 pessoas)

2 Abacates médios, maduros mas firmes
1/2 Cebola
1/2 Malagueta Vermelha
Sumo de meio Limão
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora
Coentros

Preparação

Cortar os abacates ao meio e retirar o caroço.
Com uma colher tirar a polpa, colocar numa taça e esmagar com um garfo.
Picar a cebola, a malagueta e os coentros num processador de comida.
Juntar ao abacate e misturar com o garfo, continuando a esmagar.
Acrescentar o sumo de limão, os coentros e temperar com sal e pimenta.
Misturar e verificar os temperos.


Aconselho a começar com esta receita, depois podem ir acrescentando mais cebola, malagueta e temperos ao vosso gosto até descobrir a vossa fórmula perfeita. Se quiserem usar tomate devem misturar só na altura de servir.


junho 13, 2012

Risoto de Beterraba Assada com Funcho e Vinagre Balsâmico



...ou como me apaixonei pela Beterraba! Não foi uma relação fácil, mas este Risoto fez-me cair de amores por ela. O caso começou mal as cascas caíram na tábua, tal e qual pétalas de rosas bem coloridas e a partir daí foi a rendição total... Chamei o seu velho amigo, o Funcho, acrescentei Vinagre Balsâmico e o resultado foi pura magia, uma estrondosa combinação de sabores que a torna doce como caramelo ao mesmo tempo que realça o seu sabor da terra. Depois foi deixá-la envolver-se calmamente com o Arroz, tingindo-o do mais espantoso cor-de-rosa que vi nos últimos tempos... Quando finalmente chegou ao prato, já eu tinha a certeza que ficaríamos juntas para sempre e que todas as nossas zangas tinham ficado esquecidas no passado! Afinal, a partir daqui, a vida só pode mesmo ser cor-de-rosa!

Os aromas, as cores, os sabores, enfim, este Risoto de Beterraba Assada com Funcho e Vinagre Balsâmico foi mesmo um verdadeiro caso de amor que se passou na minha cozinha!




Ingredientes (para 2 pessoas)

350g de Arroz de Risoto
1/2 Cebola
5 dentes de Alho
1 pedaço de Raiz de Gengibre
40g de Manteiga
700cl de Caldo de Legumes
1/2 copo de Vinho Branco
1 folha de Louro
2 Beterrabas médias
1 raminho de Funcho
3 colheres de sopa de Vinagre Balsâmico
1 colher de sopa de Azeite
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora


Preparação

Ligar o forno para ir aquecendo.
Descascar e cortar as beterrabas em pedaços mais ou menos iguais.
Colocar os pedaços de beterraba no centro de uma folha de papel alumínio, juntamente com 2 dentes de alho e o funcho e temperar com o sal e pimenta.
Dobrar as pontas da folha de maneira a fazer um embrulho e antes de fechar regar com o azeite e o vinagre balsâmico.
Levar ao forno cerca de 45 minutos (aviso que vão ficar literalmente de água na boca com o cheirinho que fica!).

Numa frigideira grande refogar a cebola, o alho e o gengibre picados num pouco de manteiga (cerca de metade da quantidade total) juntamente com a folha de louro.
Quando a cebola estiver transparente juntar o arroz mexendo sempre por 1 ou 2 minutos.
Colocar o vinho e deixar evaporar um pouco
Baixar o lume e começar a juntar o caldo de legumes aos poucos (à medida que for evaporando juntar mais caldo, mexendo de vez em quando).
10 minutos depois do arroz estar a cozinhar colocar a beterraba assada e deixar cozinhar acrescentado sempre mais um pouco de caldo.
O risoto está pronto quando o arroz não absorver mais caldo.
Verificar os temperos, juntar o resto da manteiga, envolver e servir salpicado com folhinhas de funcho.

Adaptado daqui.